O Santos voltou a acender o sinal de alerta na Série A do Campeonato Brasileiro após a derrota por 3 a 0 para o Ceará, no último domingo (05), fora de casa. Com o revés, o clube da Vila Belmiro permaneceu com 28 pontos em 26 jogos e viu seu risco de rebaixamento subir para 30,1%, segundo cálculo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

A atual campanha é, inclusive, inferior à registrada em 2023, ano do rebaixamento à Série B. Naquele ano, o Peixe somava 30 pontos após a mesma quantidade de partidas — dois a mais do que nesta temporada. 

Mesmo com a sequência de cinco jogos de invencibilidade que mantinha anteriormente sob o comando de Juan Pablo Vojvoda, a equipe somou apenas uma vitória — sobre o São Paulo — e quatro empates nesse ínterim.

A derrota sofrida diante do Ceará interrompeu esse início de recuperação e impediu o time de abrir vantagem segura em relação ao Z4.

Projeção para escapar

De acordo com a UFMG, o clube precisa alcançar 49 pontos para se livrar matematicamente da queda, sem depender de tropeços dos concorrentes diretos. Atualmente, o Santos ocupa a 16ª colocação, com três pontos de vantagem sobre o Vitória, que abre a zona de rebaixamento com 25.

O cenário torna ainda mais decisivo o clássico contra o Corinthians, marcado para o próximo dia 15 de outubro, às 21h30, na Vila Belmiro. Até lá, o elenco terá tempo para treinamentos, já que a competição está em pausa por conta da Data Fifa.

Risco crescente entre os concorrentes

Outros clubes também enfrentam grande risco de queda. O Sport, lanterna da competição, tem 97,3% de probabilidade de rebaixamento. Juventude (81,3%), Vitória (77,6%) e Atlético-GO (71,5%) seguem o ranking negativo.

O Atlético-MG, que tem um ponto a mais que o Santos, aparece com 13,7% de risco, mostrando que a zona crítica da tabela ainda está embolada.

Próximos passos

Após folga, os jogadores do Santos se reapresentam na quarta-feira (08) para iniciar a preparação voltada ao confronto diante do Corinthians. O clube sabe que a margem para erro é cada vez menor e que a permanência na elite dependerá de maior consistência nas rodadas finais.