Fernando Diniz não só elogiou a importância de Philippe Coutinho para o Vasco como foi além. Após o empate em 1 a 1 com o Flamengo, no último domingo (21), no Maracanã, o técnico defendeu uma nova chance ao camisa 10 na Seleção Brasileira.
Na visão de Diniz, o meia vive uma fase capaz de justificar um retorno à equipe nacional. O treinador que, aliás, chegou a assumir o cargo na comissão técnica da CBF por um período recente.
Coutinho completou recentemente 100 jogos pelo Vasco e soma 39 partidas, dez gols e quatro assistências na temporada. Sob o comando de Diniz, registra cinco gols e duas assistências em 19 jogos. Além disso, participou de três dos quatro gols do Cruzmaltino nos últimos três compromissos.
Com a seleção, sua última atuação ocorreu em junho de 2022, contra a Coreia do Sul. O Vasco enfrenta o Bahia em São Januário na quarta-feira (24), às 19h30, em jogo atrasado da 16ª rodada do Brasileirão.
Merecimento de Coutinho
Na coletiva, Diniz citou a geração de 1992 e destacou a performance física e técnica do camisa 10, classificando como possível um retorno à Seleção.
“Isso é completamente possível. Da geração 92, que é muito rica, com Casemiro, Lucas Moura, Coutinho, Neymar, tem o Oscar que é 91, o Coutinho para mim é um dos mais talentosos. Ele é um jogador que está performando, se pegar o GPS dele, é o que mais corre”, enalteceu.
Depois, o treinador ressaltou a postura do meia e pediu nova oportunidade para Coutinho vestir a camisa amarelinha. Segundo ele, o jogador foi bem na Copa que disputou.
“Dos grandes jogadores que trabalhei, ele está entre os mais humildes. Mais do que ter condição, ele merece uma oportunidade de vestir a camisa da seleção de novo e mostrar que pode disputar outra Copa do Mundo. Na Copa que ele disputou, foi muito bem, mas não teve oportunidade de jogar outra”, disse.
Em outra resposta, Diniz reforçou os elogios ao condicionamento físico e à humildade do atleta, reiterando o pedido por convocação.
“Ele é um dos que mais corre tanto em treino quanto em jogo. Além disso, está entre os jogadores mais humildes com quem trabalhei. Mais do que condição, ele merece a chance de voltar à Seleção”.