Eleito o melhor jogador do mundo pela FIFA em 2024 e um dos protagonistas do Real Madrid, Vinicius Jr. enfrenta um momento de queda em seu valor de mercado. Segundo dados do site alemão Transfermarkt, o brasileiro teve uma desvalorização de 50 milhões de euros (aproximadamente R$ 312 milhões) no intervalo de um ano.
No auge da temporada passada, quando levantou o troféu da Liga dos Campeões e foi reconhecido como o melhor do mundo pela entidade máxima do futebol, o camisa 7 chegou a ser avaliado em 200 milhões de euros.
Na atualização mais recente do Transfermarkt, seu valor caiu para 150 milhões de euros (cerca de R$ 935 milhões).
Fatores da queda no valor
A oscilação de mercado tem múltiplas causas. Apesar de seguir como titular do Real Madrid e peça constante nas convocações da Seleção Brasileira sob o comando de Carlo Ancelotti, Vinicius ficou fora da última rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo, disputada em setembro.
Na ocasião, o atacante estava suspenso para a primeira partida e, por conta da altitude da Bolívia, o técnico optou por poupá-lo de todo o período. A decisão impactou diretamente sua visibilidade em jogos oficiais com a Seleção.
Além disso, o brasileiro caiu para a 16ª colocação na lista do Ballon d’Or de 2025, após ter terminado como vice na edição anterior. Ele sequer entrou no top 10 da premiação concedida pela France Football, vencida por Ousmane Dembélé, do Paris Saint-Germain.
Repercussão e cenário atual
A queda de valor não significa, necessariamente, uma perda de prestígio técnico. Vini Jr. continua como uma das referências ofensivas do Real Madrid e é tratado como peça-chave no projeto da Seleção para a Copa do Mundo de 2026.
Ainda assim, a desvalorização de 25% em relação ao seu valor máximo serve de alerta sobre a instabilidade no mercado de atletas de elite, onde desempenho recente, regularidade e premiações têm forte influência no preço estimado.
No momento, o jogador segue se preparando com a Seleção para os amistosos na Ásia. O Brasil encara a Coreia do Sul nesta sexta-feira (10), às 8h, e enfrenta o Japão na terça-feira seguinte, às 7h30 (horário de Brasília).