Abel Braga gesticula para orientar jogadores do Flamengo, durante o clássico contra o Vasco (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)
O Flamengo iniciou na última segunda-feira (06 de maio) a semana que pode ser a fiel da balança para o restante da temporada. Pressionado, o time tem, na quarta-feira (08 de maio), o duelo com o Peñarol, no Uruguai, que vai definir o destino da equipe na Libertadores – classifica às oitavas de final ou é eliminado ainda na fase de grupos.
Enquanto isso, parte da torcida faz coro à demissão do técnico Abel Braga, que vem enfrentando críticas vindas da arquibancada há algum tempo.
O próprio treinador aponta o jogo com o Peñarol como o “jogo do semestre”, dada a importância que o confronto ganhou. Um empate ou uma vitória colocam o Rubro-Negro na próxima fase, mas uma derrota em Montevidéu aliada a um triunfo da LDU (EQU) sobre o San José (BOL) faz com que o time da Gávea dê adeus à competição, podendo ter graves consequências nos bastidores.
“Jogamos com os pés, mas é a cabeça que comanda. Essa nuvem só vai se dissipar se ganhar a Libertadores de novo; é uma obsessão”, disse Abel, sobre a pressão sobre o elenco, após o empate por 1 a 1 com o São Paulo, ontem.
Abel, em oportunidades anteriores, demonstrou que o nível de investimento feito pelo Flamengo no início da temporada – quando contratou o zagueiro Rodrigo Caio, o meia Arrascaeta e os atacante Bruno Henrique e Gabigol – faria com que o desejo seria a conquista de grandes títulos no ano.
“Com todo respeito que temos, estamos nos preparando para coisas maiores. Queríamos o campeonato (Carioca), é claro, mas temos muita consciência que o grupo é forte mentalmente. Garanto que está bem diferente do ano passado. É um grupo inconformado. As coisas grandes que queremos, estou convicto que podemos conquistar”, afirmou o treinador, em fevereiro, referindo-se ao estigma colocado na gestão anterior de “conformada com as derrotas”.
A relação entre Flamengo e torcida ganhou um capítulo na última semana que aumentou ainda mais a pressão para a partida desta quarta-feira. Em nota oficial, a diretoria enalteceu conquistas como o Carioca e Florida Cup, torneio amistoso disputado durante a pré-temporada.
Diante da importância do jogo com o Peñarol, o Fla entrou em campo contra o São Paulo com um time totalmente reserva. A ideia foi evitar desgastes físicos e ter força máxima na disputa para continuar na competição internacional.
Retirado de: UOL
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