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Flamengo negocia compra de ativos com Adidas de olho no aumento da receita

A relação entre Flamengo e Adidas passa por uma reavaliação. Pelo menos sob a ótica do clube. Iniciada em 2013 e com vigência por 10 anos, a parceria entre o Rubro-Negro carioca e a empresa alemã pode sofrer alterações se depender de estudos efetuados pelo Mais Querido.

De olho no aumento das receitas, há negociações com a fornecedora de material esportivo no sentido de comprar ativos previstos em contrato. A informação é do jornalista Venê Casagrande.

Uma das cláusulas contratuais dispõe sobre o pagamento do valor de cerca de R$ 400 mil/ano ao clube, por parte da Adidas, para ter os seguintes ativos em contrato: 8,5% de patrocínio na camisa, produtos licenciados, jogo amistoso, e-commerce (jogos eletrônicos) e contrato com a empresa Braziline. O Flamengo crê que, com a força de seu nome no mercado nacional e internacional, possa angariar novos parceiros que lhe renderiam anualmente pelo menos R$ 1,3 milhão. Ou seja, mais do que o triplo do que recebe hoje. De antemão, a Braziline, atualmente sublicenciada da Adidas, passaria a ser controlada pelo Flamengo.

Em um possível aditivo contratual em que readquirisse o controle desta propriedade, a Adidas reduziria seus pagamentos ao Flamengo mas, em contrapartida, o Rubro-Negro teria retorno maior com outros parceiros, de acordo com planejamento do clube. Atualmente, o Mais Querido recebe no mínimo R$ 35 milhões/ano da fornecedora alemã. A título de exemplo, para toda verba recebida atualmente pelo clube em seus contratos com Multimarcas Consórcios e Universidade Brasil, o valor correspondente a 8,5% deve ser repassado à Adidas.

Outras receitas, como as negociadas entre Flamengo e terceiros por produtos licenciados, são abocanhadas pela gigante alemã na proporção de 50%. A Adidas também tem direito contratual de organizar um amistoso anual com a equipe profissional e obter 100% da arrecadação. Sobre os jogos eletrônicos, a fornecedora de material esportivo também pode operar por sua conta ou por terceiros, tendo direito a 10% do valor sobre a venda.

Se em 2013, quando iniciou sua remontada sob a batuta do presidente Eduardo Bandeira de Mello, o clube concluiu que o valor atendia aos seus interesses, a recuperação financeira e fiscal ao longo dos anos e o momento esportivo e econômico que vive – além do potencial da marca ‘Flamengo’ a ser explorada – apresentam um cenário em que o Rubro-Negro acredita poder lucrar muito mais com a propriedade em questão.

Retirado de: Coluna do Flamengo

Equipe Gávea News

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