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‘Vamos ter que participar’: Landim quer Flamengo ‘mais internacional’ no futuro

Após a derrota para o Liverpool por 1 a 0 na final do Mundial de Clubes, Rodolfo Landim, em entrevista ao jornal O Globo, mostrou orgulho pela atuação do Flamengo contra o clube inglês e disse que o objetivo da equipe brasileira era mostrar a capacidade de competir com times europeus.

“A gente queria fazer o Flamengo atingir o nível que poderia ter dentro do cenário brasileiro e sul-americano. Entendíamos que o clube tinha condição de ser protagonista, líder deste mercado da América do Sul, pelo tamanho da torcida, pela importância no mercado brasileiro e também pelo tamanho das receitas que tínhamos. Acho que montamos um time qualificado e chegamos esportivamente no topo deste mercado”, disse.

“Mas para a gente chegar onde quer, ser uma primeira superpotência sul-americana, com nível de Europa, há condições externas que envolvem o crescimento do negócio futebol brasileiro e sul-americano, para que a gente possa ter receitas de TV e patrocínio que nos permitam orçamento para competir com os europeus e deixar de ser exportador de mão de obra”, apontou.

Landim ainda falou sobre a forma como o Campeonato Brasileiro é visto e vendido para outros continentes, afirmando que o produto, mesmo tendo qualidade, perde a oportunidade de ser global. Além disso, o presidente comentou o novo formato do Mundial de Clubes que passará a ser disputado em 2021.

“A TV é um exemplo. O futebol brasileiro não é visto fora do país. É um produto de qualidade, com excelentes atletas, mas não atinge a Ásia, onde os europeus brigam. Para ser global precisa ser visto no mundo todo. O Mundial com 24 clubes me parece tentativa de globalizar e fazer os grandes da América do Sul estarem, de fato, participando de competições mundiais”, afirmou.

“Acho que começa quadrienal. Mas a Fifa terá que discutir com as confederações continentais, que vão tentar proteger seus produtos. A Uefa vai preservar a Champions League como grande torneio de clubes do mundo. A Conmebol, mesmo com as limitações, pode proteger a Libertadores. E o papel da Fifa é enxergar o futebol global, criando mecanismos para outros clubes entrarem na disputa de elite. Aconteceu isso com a expansão da Copa do Mundo”, completou.

Ao fim, o presidente rubro-negro ainda apontou para a possibilidade de o clube participar mais ativamente de partidas contra clubes europeus. “É o que estou dizendo. Vamos ter que participar de algum jeito. Como atuamos no cenário regional, teremos que ter um espaço, em algum pedaço do ano, para ter a exposição em outros continentes”.

Retirado de: Fox Sports

Equipe Gávea News

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