Entrada do Ninho do Urubu (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)
A estrutura do Flamengo, sem dúvidas, está acima dos demais clubes brasileiros. Com a pandemia do pandemia, o clube conseguiu aprimorar a área de saúde para conseguir o retorno o mais rápido possível. O chefe do departamento médico, Márcio Tannure detalhou, em entrevista ao canal oficial do clube, as medidas utilizadas para trazer segurança a jogadores, comissão técnica e funcionários neste retorno às atividades.
Tannure contou que o Flamengo investiu na compra de um aparelho vindo da Europa que poderá testar a temperatura dos jogadores e organizar os dados assim que os atletas chegam. O médico está falando especificamente da PortCov, que vai atuar na minimização da carga viral “normal” e vai melhorar a higienização dos espaços. A máquina foi desenvolvida em menos de 24 horas e será transportada para o Brasil de avião. Personalizada com as cores e símbolos do Flamengo, já vem pronta para uso, sem necessidade de montagem.
— O Flamengo vem se estruturando há muito tempo, não só pelo coronavírus, que foi uma pandemia, algo novo para todo mundo. Quando isso chegou, o Flamengo estava bem estruturado e conseguimos adaptar esta estrutura para o combate ao coronavírus. Já tínhamos aqui um pequeno laboratório de bioquímica, com aparelhos de última geração, utilizados em UTI e CTI, e já usávamos desde o ano passado. São máquinas que nos auxiliam na realização de testes para o Covid – disse.
Tannure também contou que todos estão sendo testados duas vezes por semana. No início, através de testes rápidos de sorologia, para saber a imunidade de cada um. E no fim da semana, para saber se houve alguma infecção nos dias anteriores.
— Neste momento queremos ter todo o zelo. Em termos de saúde, tentamos pecar pelo excesso. Desde o início, com a testagem inicial, conseguimos detectar os positivos assintomáticos, fazer as medidas de quarentena. Todos que ficaram positivos ficaram de quarentena, todos foram retestados e conseguimos ver a negativação disso. Espero que assim permaneça. É o nosso desafio mesmo que a gente saiba que é impossível zerar o risco e que certamente em algum momento, a grande maioria da população vai acabar sendo contaminada – disse.
Ele ressaltou acreditar que a maior parte da população – e consequentemente dos envolvidos nos trabalhos – seja, em algum momento, contaminada pelo coronavírus. Por isso, ele aposta em três etapas do tratamento: diagnóstico rápido, isolamento e quarentena.
— Em algum momento a grande maioria da população, e todos nós, vão acabar sendo contaminados de alguma forma. Sabemos que a grande maioria é de positivos assintomáticos, por isso esse acompanhamento diário. É muito importante entender isso, porque sabemos que o diagnóstico precoce, o isolamento e a quarentena são grandes diferenciais no tratamento da doença. A grande maioria que passa por isso tem evoluído de maneira satisfatória, e foram exatamente os 38 casos que tivemos aqui – explicou Tannure.
O médico ressaltou que o time montou parceria com um hospital privado para o atendimento das pessoas presentes no Ninho do Urubu. Além disso, o Flamengo também passou a pagar plano de saúde para os funcionários que não tinham o benefício.
Retirado de: Esporte News Mundo
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