Rodolfo Landim durante entrevista coletiva na Gávea (Foto: Agência Foto BR)
O Flamengo foi o primeiro clube do Rio de Janeiro a voltar aos treinos, mesmo antes da liberação das autoridades. O departamento médico rubro-negro vem realizando testes periodicamente em todos os jogadores e comissão técnica.
O presidente Rodolfo Landim revelou que ao todo, nove jogadores tiveram contato com o coronavírus. O mandatário não revelou suas identidades e destacou que após os primeiros testes, mais nenhum teste positivo foi detectado.
“Fizemos protocolos rígidos, estamos testando jogadores e familiares. O primeiro movimento testamos cerca de 300 pessoas e tivemos 38 infectados e hoje temos a convicção de que nove jogadores nossos tiveram contato com coronavírus. A gente testa os jogadores duas vezes por semana e desde que trouxemos os jogadores, nenhum foi detectado. Eles se reapresentaram dia 18, tivemos nove infectados e no núcleo familiar 38 pessoas. Isolamos os que tiveram doentes, fazendo até um beneficio para a sociedade. Sabemos que é difícil para um país todo fazer isso, mas provou que estávamos corretos”, disse à TV Bandeirantes.
Landim explicou que todos os protocolos feitos pelo Flamengo foram discutidos com médicos de clubes europeus, onde o futebol já voltou.
“Buscamos a volta dos jogos, mas queremos dar exemplo para a sociedade de como fazer isso. O Flamengo colocou toda a sua área médica com clubes da Europa e analisou todos os protocolos técnicos para voltar da forma mais segura. Fomos à CBF, colocamos os médicos a disposição e fomos elogiados pela Conmebol como padrão para o que os clubes precisam fazer com os jogadores. Era importante voltar, os jogadores estavam parados há dois meses. Mesmo fazendo exercícios em casa acaba perdendo massa muscular, forma, ganha peso”, declarou.
A diretoria do Flamengo tem pressionado para o retorno do futebol no Rio de Janeiro. Em arbitral realizado neste sábado, os clubes aprovaram o protocolo para a volta do Estadual, mas ainda não há uma data definida para a retomada dos jogos.
Retirado de: ESPN
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Eu achei uma análise importante. Se um segmento da sociedade tem a possibilidade de realizar um procedimento que contribui para a paralização do contágio, em um grupo tão grande de pessoas, já que testa tantos, ao redor de empregados e jogadores, pq não demonstrar que é possível e eficaz. Numa pandemia nunca vivida, os procedimentos vão sendo mudados a partir de análises e posturas. O que não se pode é ficar engessado numa ideia sem experimentar outras opções.