Rodrigo Caio revive drama e zaga do Flamengo volta aos holofotes

Rodrigo Caio durante a partida do Brasil contra o Peru (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

As dores no joelho no joelho de Rodrigo Caio acenderam o alerta no Flamengo, que viu, mais uma vez, o seu principal zagueiro se machucar durante preparação com a seleção brasileira. Em novembro do ano passado, uma divergência sobre o estado físico do atleta fez explodir uma crise entre os departamentos médicos da CBF e do clube. Na ocasião, o rubro-negro informou que o camisa 3 voltou das Eliminatórias com um edema no joelho e agravou a divergência entre as partes.

A notícia de que o defensor voltou a ter um problema a serviço da equipe nacional preocupa o departamento de futebol rubro-negro em um período de baixas em profusão por conta do calendário e coloca o setor defensivo novamente nos holofotes. Com um desempenho ainda irregular, as opções de Rogério Ceni podem voltar a ter chances para reverter a desconfiança do torcedor.

No período em que o técnico não contou com Rodrigo, que estava com incômodo no músculo adutor da coxa direita, a defesa passou por alguns testes e ainda busca um acerto. Gustavo Henrique, Léo Pereira e Bruno Viana foram utilizados, mas sem conseguir carimbar a vaga de titular a ponto de fazer o treinador repensar a formação do miolo defensivo, que segue com o volante Willian Arão como um de seus titulares.

Os três, inclusive, foram titulares simultaneamente contra a LDU (EQU), na penúltima rodada da fase de grupos da Libertadores. Na ocasião, Rogério optou por poupar alguns titulares e formou a dupla com Bruno Viana e Gustavo Henrique, e usou Léo Pereira improvisado na lateral esquerda.

— O grande problema será a Copa América. Temos ótimos jogadores, mas perco as trocas quando esses atletas saem. Vamos tentar, depois dos dias de folga, inserir a parte física e a parte tática. Temos de sofrer menos gols e fazer placares maiores, disse o técnico, em entrevista após a vitória sobre o Palmeiras.

O fato de o time ser constantemente vazado, principalmente nas bolas aéreas, porém, incomoda o treinador, que sabe que precisa de soluções para resolver a questão. Contra o Vélez Sarsfield, da Argentina, e o Alviverde, na estreia no Brasileiro, a equipe conseguiu “sair zerada” e Ceni avaliou que houve evolução neste quesito.

— Vencer sem sofrer gols é o ideal. Vencer com uma margem de gols também é ideal, e a gente tentou. Logicamente que a gente fica feliz por passar (zerado na defesa), é natural que um time que tem vocação ofensiva se exponha um pouco mais. Mas mais uma vez passar zerado no jogo é importante, ressaltou o comandante.

Ao passo que aguardam um parecer mais claro sobre a real situação de Rodrigo Caio, os rubro-negros aproveitam o tempo livre para arrumar a casa. Longe dos campos desde o dia 30 de maio, o Fla trabalha para melhorar seus números defensivos seja lá qual formação for a campo. Com 21 gols sofridos nos 17 jogos em que a equipe principal voltou das férias, o Flamengo quer fechar a “casinha” e resolver os jogos lá na frente. De olho no tetra da Copa do Brasil, o elenco se prepara para encarar na quinta o Coritiba, às 19h, no Couto Pereira. A cúpula de futebol ainda sonha com a presença dos jogadores que estão com a seleção do Brasil e estuda a viabilidade para tê-los na capital paranaense, segundo informações do “Globo Esporte”.

Retirado de: UOL