Jogadores do Flamengo comemoram conquistas da Copa do Brasil e da Libertadores (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)
Dos campeões consecutivos no Brasil, só o Palmeiras de 1972 e 1973 tinha exatamente o mesmo time base: Leão, Eurico, Luís Pereira, Alfredo e Zeca; Dudu e Ademir da Guia; Edu, Leivinha, César e Nei.
Até mesmo o Flamengo, do segundo e terceiro Brasileiros de 1982 e 1983, mudou pelas lesões. Andrade, machucado, deu lugar a Bigu. Tita foi para o Grêmio e deu lugar a Élder. Júlio César Barbosa entrou no lugar de Lico.
Mudar de um ano para o outro não significa esvaziar os cofres e gastar aos montes. Muitas vezes, manter a base e mudar poucas peças dá muito certo. A aflição a cada troca de temporada é contratar e esperar que seus diretores dêem demonstrações de força no mercado.
Há um caso, na Europa, de um time campeão da Champions League por duas temporadas seguidas exatamente com os mesmos onze titulares, nas duas finais. O Real Madrid de 2017, contra a Juventus, e de 2018, decisão com o Liverpool, alinhou Navas, Carvajal, Varane, Sergio Ramos e Marcelo; Casemiro, Modric e Kroos; Isco, Benzema e Cristiano Ronaldo.
É o único caso. A reforma do elenco se deu com saídas de Pepe, Fábio Coentrão, James Rodriguez e Danilo, chegada de Theo Hernández. O elenco mexeu, não com entradas fabulosas.
A aposta de Palmeiras e Flamengo, silenciosos no mercado, parece ser esta. O Palmeiras consultou o Zenit por Claudinho, escutou que ele não sairá e quer misturar o elenco campeão brasileiro com jogadores vencedores da Copa São Paulo. Vai se ver mais vezes os laterais Garcia e Vanderlan, o meia Giovani, o atacante Endrick, o zagueiro Naves. Raphael Veiga e Jaílson retormam de lesão.
O Flamengo tem feito, há três anos, ajustes de elenco e contratações mais pesadas no meio do ano, período em que se torna mais vantajoso buscar jogadores consagrados na Europa. Rafinha, Filipe Luís, Gérson, Diego Alves, David Luiz, Ayrton Lucas — agora comprado em definitivo — todos vieram no meio da temporada. Tem dado tempo de brigar pelas taças, porque os Brasileiros e Libertadores foram vencidos desde 2019 com esta estratégia.
Por enquanto, os mais barulhentos na temporada de reforços são Fluminense e Bahia. Pode dar coisa boa e montar uma nova boa base que, quem sabe, não precise ser transformada daqui a um ano. Ao que parece, Palmeiras e Flamengo tentam colher as coisas boas que plantaram.
Retirado de: Blog do PVC
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