Jogadores do Flamengo comemoram gol de Marinho contra o Cuiabá (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)
Por: Leonardo Antônio
No início do ano passado, Marinho realizou um sonho pessoal e familiar ao ser anunciado como jogador do Flamengo. Essa transferência não só cumpriu o desejo de seu pai, mas também marcou o início de um novo capítulo em sua carreira. Ao longo de sua estadia no clube carioca, Marinho disputou 60 partidas, marcando 6 gols e fornecendo 9 assistências, contribuindo significativamente para a conquista da Libertadores da América e da Copa do Brasil.
Apesar dessas conquistas, Marinho admite que enfrentou desafios em se firmar como titular, algo que ele havia conseguido com sucesso no Santos. Refletindo sobre sua jornada no Flamengo, ele reconhece que talvez tenha criado expectativas altas demais para replicar seu desempenho anterior, o que acabou não se concretizando como esperado. Mesmo assim, ele destaca a importância de seus momentos no campo e valoriza as contribuições que pôde fazer, mesmo que não tenham atendido completamente às suas próprias expectativas.
“Criei uma expectativa por jogar no Santos e querer levar o Marinho do Santos para o Flamengo. A expectativa era minha. Eu falei: ‘Tenho que ser o Marinho do Santos’. Mas ciclos se encerram. Quando eu saí do Santos era pra fechar, o Marinho do Flamengo teria que ser outro. Eu sempre fiz gol e preparava minha jogada pra fazer os gols. Eu criei uma expectativa muito grande e errei nisso.”, relatou Marinho.
“O meu pai falou que, antes dele partir, queria me ver com a camisa do Flamengo. Por mais que o Marinho não conseguiu ser aquele cara que eu esperava de mim, eu consegui vencer no clube. Eu consegui ser campeão, fiz gol em semifinal de Libertadores. Joguei Copa do Brasil. Eu participei também. Não fico frustrado com aquele negócio de ‘só sou importante se tivesse jogado…’. Eu sei que contribui nos minutos que eu estive em campo. Isso é valioso para mim.”, completou.
A passagem de Marinho pelo Flamengo chegou ao fim após um desentendimento com o técnico Jorge Sampaoli, levando à sua transferência para o Fortaleza. Apesar dos altos e baixos, Marinho olha para trás e vê sua trajetória no Flamengo como uma realização significativa, tanto em termos pessoais quanto profissionais.
“Eu consegui jogar no maior clube do Brasil, consegui ser campeão, fiz gols e dei assistências. Eu não rendi aquilo que esperava, mas conquistei títulos e era o que eu sonhava.”, finalizou Marinho.
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