Na última partida do Palmeiras no Campeonato Brasileiro, a equipe sofreu uma derrota por 1 a 0 para o Internacional, um resultado que deixou o técnico Abel Ferreira visivelmente incomodado. O jogo, que ocorreu na Arena Barueri, foi marcado por uma expressão clara de desconforto por parte do técnico, que preferiria que o confronto acontecesse no Allianz Parque.
Durante a coletiva de imprensa, Abel foi enfático ao destacar a superioridade do Internacional no primeiro tempo, aproveitando os erros do Palmeiras. Embora o Palmeiras tenha criado boas chances no segundo tempo, a falta de objetividade impediu que essas oportunidades fossem convertidas em gols.
— Para mim ficou muito claro. No primeiro tempo, o Inter foi melhor e aproveitou bem os nossos erros. No segundo tempo, tivemos boas chances, criamos boas oportunidades, mas não conseguimos ser efetivos. Sobre o estádio, isso não é motivo, mas é diferente jogar fora do Allianz. A energia é diferente, o respeito do adversário é diferente. Temos o apoio de 40 mil pessoas e isso influi na hora do jogo. Mas volto a dizer que isso não pode ser motivo para justificar a derrota, afirmou Abel.
Adicionalmente, Abel Ferreira não poupou críticas à arbitragem, questionando a qualidade da atuação dos juízes em um jogo de alta relevância. Segundo ele, a gestão do tempo de bola em jogo foi um ponto crítico que necessitava de melhor observação e condução: “Os grandes jogos têm de estar os melhores juízes. Se você pegar o cronômetro do jogo, vai ter o tempo de bola corrido“, disse ele.
O técnico também já está com o foco voltado para o próximo desafio do Palmeiras, um confronto contra o Flamengo. Ele enfatizou a necessidade do time de recuperar o ânimo e preparar-se adequadamente, mencionando a disparidade econômica entre os clubes e a vasta experiência do técnico adversário, Tite, como fatores que adicionam complexidade ao embate.
— Temos de saber lidar com os resultados. Acho que não foi justo. Vamos ter pedreiras, mas nossos adversários também. Agora teremos o Flamengo e a preparação vai ser como a de costume. Eles têm mais dinheiro para comprar atletas formados e vamos enfrentá-los, finalizou Abel.
