Mesmo sendo um dos clubes que mais se movimentou nesta janela de transferências, graças à SAF de Pedrinho, o momento do Cruzeiro na temporada não vem sendo nada bom. É bem verdade que conseguiu uma importante classificação, às quartas de final da Copa Sul-Americana contra o Boca Juniors-ARG, nos pênaltis. No entanto, o rendimento da equipe não vem agradando.
Após perder para o Internacional, no último domingo (25), no Beira-Rio, com gol do colombiano Rafael Borré, a equipe de Belo Horizonte voltou a ter os gaúchos pela frente, em partida atrasada pelo Brasileirão, na noite da última quarta-feira (28), no Mineirão.
No entanto, mesmo com um a mais desde os 31 do primeiro tempo, com Agustín Rogel expulso, o Cabuloso não conseguiu marcar. A equipe mineira ainda teve um pênalti a seu favor, mas foi desperdiçado pelo atacante Kaio Jorge.
Com as últimas partidas que o Cruzeiro vem fazendo, muitos torcedores estão demonstrando profunda insatisfação com o trabalho do treinador Fernanda Seabra e têm feito um apelo para a diretoria: sua demissão.
Alguns nomes vem sendo comentados como possíveis substitutos de Seabra para a sequência da temporada. Entre eles está o argentino Jorge Sampaoli, com passagens no Brasil por Santos, Flamengo e Atlético-MG, maior rival da Raposa, além de Pedro Caixinha, do Red Bull Bragantino.
Porém, após a partida, o meia Matheus Pereira, capitão da equipe, deixou claro que o time crê no trabalho de seu técnico: “Seabra é um excelente treinador, não foi fácil o que ele fez com a gente ano passado, então acho um pouco injusto o que estão fazendo, a pressão que está tendo. Deixa ele fazer o trabalho tranquilo”, iniciou.
O capitão cruzeirense ainda deu uma verdadeira cutucada em alguns torcedores que estão pedindo sua saída: “Meses atrás, a torcida dizia que o Seabra era o cara. Acho um pouco ingrato, minha opinião sincera e respeitando a de cada um. Tem que acreditar no trabalho, temos que seguir nessa linha”, completou.
Matheus Pereira ainda comentou o fato de não ter executado a cobrança que foi desperdiçada por Kaio Jorge: “É função não só minha, mas de todo mundo, apaziguar. Foi um momento em que eu falei para ele: ‘Decidam quem vai bater, mas se ele está pedindo, dê confiança a ele, sem discussão’. Já teve caso aqui assim, e não precisa disso. É importante todo mundo pensar a mesma coisa, e foi o que aconteceu, com todo mundo seguindo a mesma linha”, concluiu.
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