Etihad Stadium (Foto: Reprodução/Manchester City)
O meio-campista do Manchester City, Rodri admitiu que os jogadores de sua equipe estão “perto” de entrarem em uma greve devido às preocupações com o aumento da carga de trabalho e com o crescimento do calendário de jogos.
O espanhol Rodri jogou o total de 63 partidas pelo clube e pela sua seleção na temporada passada de 2023/24, em uma campanha que só veio a terminar na final da Eurocopa 2024, que ocorreu no dia 14 de julho deste ano.
Desta vez, Rodri deverá ir a campo ainda mais jogos nesta temporada 2024/25, com o City, que está participando da nova edição expandida da Champions League e do formato renovado do Mundial de Clubes da Fifa, em junho.
Ao ser questionado sobre se o calendário ainda mais apertado que poderia levar os jogadores a entrarem em greve, o volante foi direto ao responder sobre o assunto:
“Acho que estamos perto disso, é fácil de entender. Acho que é algo geral. Acho que se você perguntar a qualquer jogador, ele dirá o mesmo, não é a opinião do Rodri ou algo assim. Acho que é a opinião geral dos jogadores. E se continuar assim, vai chegar um momento em que não teremos outra opção. Eu realmente acho, mas vamos ver”, disse o espanhol.
“Não sei o que vai acontecer, mas é algo que nos preocupa porque somos nós que sofremos”, acrescentou o jogador.
Sendo um dos principais nomes do elenco atuando em jogos da seleção espanhola e também pelo clube Manchester City, há a expectativa de que os atletas possam acabar jogando até 85 jogos nesta temporada 2024/25.
Como por exemplo, Rodri que atualmente tem uma média de mais de 50 jogos pelo Citizens por ano desde que chegou ao City no ano de 2019. Assim, na visão do jogador espanhol, isso já é demais para os atletas.
“Não sei o número exato. Pela minha experiência, posso dizer que 60 ou 70 [jogos por temporada]? Não. Entre 40 ou 50 é a quantidade de jogos em que um jogador pode atuar no mais alto nível. Depois disso, você cai porque é impossível sustentar o nível físico”, completou Rodri.
“Este ano podemos ir para 70, talvez 80. Depende de quão longe você for nas competições. Na minha humilde opinião, acho que é demais”, finalizou.
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