Santos

A declaração de Serginho após a vitória do Santos

Será que um elenco pode realmente substituir a necessidade de um profissional da psicologia? Para o meia-atacante Serginho, do Santos, a resposta é sim. Após a vitória por 1 a 0 contra o Ceará, ele declarou que o time consegue lidar com questões emocionais apenas por meio de conversas internas entre os próprios jogadores. A fala ganhou repercussão e gerou debate sobre o papel da psicologia no futebol moderno.

“Aqui, o diálogo resolve tudo”, diz Serginho

Serginho destacou que o elenco do Santos se une nos momentos mais difíceis e troca experiências entre si. “Tem muitos jogadores que passaram por muita coisa no futebol. A gente se fecha, se une, e traz isso para dentro de campo”, afirmou o jogador. Dessa maneira, ele acredita que a ausência de um psicólogo não afeta o desempenho da equipe. 

Vale destacar que, após o rebaixamento no Brasileirão, o Santos dispensou a psicóloga Juliane Fechio e não contratou ninguém para substituí-la.

Richarlison discorda e defende a importância da psicologia

Enquanto Serginho acredita que o elenco pode suprir essa necessidade, o atacante Richarlison, do Tottenham, tem uma visão oposta. Depois de enfrentar problemas pessoais, o brasileiro revelou que encontrou equilíbrio ao iniciar terapia com um psicólogo. 

“Eu sofria com lesões sem explicação. Quando comecei a terapia, tudo mudou. Hoje me sinto aliviado e mais confiante”, declarou ao canal Desimpedidos. Com isso, Richarlison incentiva outros atletas a buscarem apoio psicológico, porque, segundo ele, a mente saudável é fundamental para o rendimento em campo.

A fala de Richarlison encontra respaldo na psicologia do esporte. O especialista João Ricardo Cozac explica que emoções podem influenciar diretamente o físico dos atletas. 

Isso porque problemas emocionais não resolvidos geram tensão muscular, diminuem a concentração e aumentam o risco de lesões. Sendo assim, ignorar o aspecto mental pode prejudicar a performance e a saúde dos jogadores.

Embora Serginho acredite que conversas internas sejam suficientes, muitos especialistas discordam. Além disso, como ressaltado por Richarlison, quebrar o preconceito sobre terapia é essencial para que os atletas alcancem seu melhor desempenho.

Leandro Cardoso

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