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Mundial em risco? Clubes da Europa fazem exigência a FIFA

O Super Mundial de Clubes de 2025 promete ser um evento de grande importância para o futebol global, mas, antes mesmo de seu sorteio dos grupos, que ocorrerá às 15h (de Brasília) desta quinta-feira (5), o torneio já enfrenta uma série de indefinições e críticas, principalmente por parte dos clubes europeus. 

As negociações nos bastidores estão longe de ser concluídas, e o evento pode ter sérios desafios pela frente.

Indefinições em torno da premiação e transmissão

Além das questões relacionadas aos direitos de transmissão, com o DAZN anunciado como responsável pela cobertura global gratuita, há uma grande dúvida sobre quanto os clubes participantes irão receber. 

A princípio, a FIFA havia prometido um valor de 50 milhões de euros (R$ 320 milhões) para cada equipe, com aumentos à medida que as fases avançassem. Porém, até o momento, esse valor não foi confirmado, deixando os times em espera.

Cabe ressaltar também que, apesar de a FIFA ter firmado contratos de patrocínio com grandes marcas, como Bank of America, Hisense e AB InBev, a quantidade de patrocinadores ainda é considerada baixa. Dessa maneira, o evento precisa acelerar sua captação de novos parceiros para garantir a solidez financeira da competição.

A exigência dos clubes europeus

Segundo informações do jornal AS, da Espanha, os clubes da Europa já expressaram seu descontentamento com o formato e as condições oferecidas pela FIFA para o Super Mundial de Clubes. 

A principal exigência dos times europeus está na premiação, com os clubes solicitando que recebam 70% do valor total destinado aos participantes. Isso porque, devido ao calendário já apertado das competições europeias, os times temem que a disputa do torneio acentue ainda mais a sobrecarga em seus elencos.

Sendo assim, os clubes europeus têm pressionado por melhores condições, pois a disputa ocorre entre os meses de junho e julho, quando normalmente as equipes estão em período de descanso.

Possível exclusão de clubes mexicanos

Além disso, a FIFA enfrenta um impasse relacionado à participação de dois clubes mexicanos, Pachuca e León, ambos pertencentes ao mesmo empresário, Jesús Martínez Patiño. 

A entidade proíbe que duas equipes do mesmo dono participem do torneio, e uma decisão sobre essa questão deverá ser tomada em breve. Se algum time for excluído, o Alajuelense, da Costa Rica, já enviou um ofício solicitando a vaga.

Dessa maneira, o Super Mundial de Clubes de 2025 se aproxima com mais desafios do que se esperava, tanto no que diz respeito à sua organização quanto às expectativas dos clubes participantes. A pressão está alta, e resta saber como a FIFA resolverá todas essas questões antes do início do torneio.

Rafaela Ladeira

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