Botafogo

Botafogo planeja a construção de seu próprio estádio; entenda

Reestruturação da SAF impulsiona Botafogo dentro e fora de campo

O bom momento do Botafogo, coroado com as conquistas da Conmebol Libertadores e do Campeonato Brasileiro, reflete um processo de reestruturação iniciado em 2022 com a aquisição da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) pelo empresário norte-americano John Textor. O projeto busca profissionalizar todas as áreas do clube, desde o marketing até a gestão administrativa, além de melhorar a infraestrutura esportiva e ampliar as receitas.

Um dos pilares do projeto é a modernização do centro de treinamentos, com previsão de entrega de um novo complexo até o final de 2026. Além disso, o clube planeja construir um segundo estádio, menor que o Nilton Santos, com capacidade para 20 a 25 mil pessoas.

“Até o final de 2026, o Botafogo vai ter uma estrutura incomparável no Brasil”, destacou Thairo Arruda, CEO do Botafogo.

A ideia é que o novo estádio atenda diferentes demandas, como partidas do futebol feminino e das categorias de base, além de permitir maior flexibilidade ao clube em relação ao uso do Estádio Nilton Santos. Hoje, o espaço é frequentemente requisitado para grandes shows no Rio de Janeiro, gerando conflitos de agenda com jogos do time profissional.

Nesta temporada, por exemplo, a SAF precisou cancelar um show da banda Forfun, marcado desde o início do ano, para evitar que a partida contra o Vitória, pela reta final do Campeonato Brasileiro, fosse realizada fora de casa. Com um estádio adicional, o clube poderá conciliar melhor esses eventos, aumentando sua capacidade de gerar receitas sem prejudicar o calendário esportivo.

Thairo Arruda explicou que o novo estádio será modular, o que reduz os custos e acelera a construção. O projeto seria similar ao Estádio 974, no Catar, usado durante a Copa do Mundo de 2022. Essa estrutura, feita com contêineres, foi construída em três anos e comporta até 44 mil torcedores.

“Um estádio como a gente imagina não demora mais de dois anos para estar pronto. É modular, e não construído do zero”, completou Arruda.

Além da nova infraestrutura, o planejamento inclui maior integração do Botafogo com a cidade do Rio de Janeiro, posicionando o clube como protagonista em diferentes áreas do esporte. A expansão também abre possibilidades para impulsionar o futebol feminino e dar mais visibilidade às categorias de base.

Geovanna Thomaz

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