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Rodrigo Garro: veja novos detalhes da investigação do jogador do Corinthians

Entenda como estão as negociações

Segundo o promotor Francisco Cuenca, do Ministério Público de La Pampa, na Argentina, a investigação do acidente de trânsito que causou a morte de Nicolás Chiaraviglio, de 30 anos, e envolveu o meia Rodrigo Garro, do Corinthians, deve se estender por dois a três meses. Cuenca, em uma entrevista ao ge, explicou os próximos passos da investigação e o que já foi investigado.

“Nesse momento estamos em recesso, então se espera que a partir de fevereiro essas perícias serão realizadas com mais profundidade. Normalmente não temos processos muito longos, creio que em dois ou três meses a situação estará resolvida”, explicou o promotor.

No decorrer da investigação, Garro tem permissão para deixar a Argentina e prosseguir com suas funções profissionais. O atleta embarcou na segunda-feira à noite com destino a São Paulo e se junta ao grupo do Corinthians nesta terça-feira.

“O Ministério Público entende que não há riscos processuais, por isso não se pôs nenhuma medida coercitiva como prisão preventiva ou proibição de sair do país, porque ele sempre respondeu a todos os chamados da Justiça”, destacou Cuenca.

Segundo o promotor, Nicolás Chiaraviglio, a vítima fatal do acidente, estava conduzindo uma motocicleta sem capacete no instante do choque. No entanto, somente após o término das análises periciais será possível confirmar se as luzes da motocicleta estavam apagadas, conforme afirma a defesa de Garro.

“Temos que analisar bem as câmeras do local, algumas são particulares e outras são da polícia. Temos que fazer perícias nos veículos, na moto e caminhonete, e ainda ouvir algumas testemunhas”, explicou Cuenca.

A investigação também englobará uma avaliação minuciosa do local do acidente, da velocidade dos veículos e das circunstâncias do impacto. Adicionalmente, será conduzido um teste toxicológico na vítima para verificar a eventual ingestão de substâncias.

“Faremos uma perícia completa do local do acidente, analisar a velocidade dos veículos, o impacto, e também se a pessoa, que infelizmente perdeu a vida, havia consumido algo”, completou o promotor.

No domingo, em uma audiência de instrução, a investigação foi oficializada e um juiz foi designado para o caso. Rodrigo Garro foi acusado de homicídio culposo, um tipo de crime em que não há a intenção de matar. A análise não revelou agravantes, pois o exame de etilômetro realizado no atleta apontou 0,54g de álcool por litro de sangue, abaixo do limite de 1g.

Devido ao indiciamento, Garro teve sua permissão para dirigir suspensa. O esportista foi classificado no artigo 84 do código penal argentino, que se refere à condução imprudente e negligente de um veículo motorizado.

Débora Figueiredo

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