São Paulo

Michel Bastos crava time que não vai ganhar nada em 2025

Michel Bastos expressou reservas quanto ao desempenho do São Paulo na temporada de 2025. Sobre a contratação de Oscar, um dos principais reforços da atual janela de transferências, o ex-jogador avaliou a distância do clube em relação aos seus rivais na disputa por títulos. Consequentemente, ele não projeta otimismo quanto a conquistas relevantes neste ano.

A análise de Bastos indica que, mesmo com reforços de peso, o elenco tricolor não demonstra a consistência necessária para enfrentar os desafios da temporada. Ele ressaltou que a contratação de Oscar, embora represente um ponto positivo, não transforma a equipe em uma forte candidata ao título.

“Espero estar enganado e falando besteira, mas não vejo hoje (o São Paulo com títulos em 2025). Ano passado, por exemplo, a gente falava do Atlético-MG como melhor elenco no início do ano e não ganhou nada. Olhando, eu vendo o elenco do São Paulo, não vejo elenco para ser campeão”, afirmou Michel Bastos durante o programa Domingol com Benja.

Comparativo com rivais e desafios do elenco

Em sua avaliação, Bastos coloca o São Paulo atrás de equipes como Internacional e Flamengo em termos de qualidade de elenco. Embora considere o time titular comandado por Luis Zubeldía confiável, o comentarista destacou a falta de profundidade no plantel, o que pode comprometer a regularidade no Brasileirão.

Além disso, ele mencionou que o Tricolor pode até avançar na fase de grupos da Libertadores, mas não considera o elenco atual suficiente para alcançar o título. Apesar das presenças de jogadores como Oscar e Alisson, Bastos frisou que o São Paulo necessitaria de maior equilíbrio para se mostrar competitivo em torneios tão exigentes.

Outro ponto levantado por Bastos foi a dificuldade de formar um ataque com Lucas Moura, Oscar, Luciano e Calleri. Segundo ele, essa configuração se mostra inviável devido às exigências defensivas e à necessidade de manter o equilíbrio tático da equipe. Ele afirmou que, apesar do talento individual dos jogadores, não há como encaixá-los simultaneamente no esquema atual.

Luis Francisco Zubeldía, treinador do São Paulo durante partida da Copa do Brasil 2024 (Foto: Rubens Chiri e Paulo Pinto/São Paulo)

O ex-jogador explicou que Lucas Moura, por exemplo, apresentaria melhor desempenho jogando mais centralizado, enquanto Luciano não se encaixaria como um camisa 10 tradicional. Essa análise, portanto, reforça os desafios enfrentados por Zubeldía na montagem do time para a temporada.

Ademais, Bastos abordou a complexidade de integrar jogadores com características distintas em um mesmo sistema tático. Ele enfatizou que a busca por um equilíbrio entre o ataque e a defesa se torna crucial para o sucesso da equipe ao longo da temporada.

Hudson Pereira

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