São Paulo

SAF no São Paulo? O que diz o presidente Julio Casares

Julio Casares fala sobre SAF no São Paulo e reforça cautela sobre decisão

A possibilidade de o São Paulo Futebol Clube se tornar uma SAF (Sociedade Anônima do Futebol) é uma questão que tem gerado muitas especulações entre os torcedores. Com dívidas que ultrapassam R$ 1 bilhão, a adoção do modelo é vista por muitos como uma solução. No entanto, o presidente Julio Casares afirmou que o clube ainda não está pronto para tomar essa decisão e ressaltou a importância de uma análise cuidadosa antes de avançar nesse sentido.

“A SAF é uma realidade que no tempo certo será discutida. Não temos ainda uma transição perfeita desse modelo, algumas deram certo, outras não. Ainda é muito cedo para o São Paulo tomar essa decisão, mas é uma realidade”, disse Casares em entrevista à CNN.

Casares explicou que a diretoria vem estudando diferentes modelos de SAF, mas que a atual situação financeira do clube não é favorável para iniciar uma negociação. Ele destacou a necessidade de recuperar o valor de mercado do São Paulo antes de abrir conversas nesse sentido.

“Os clubes estão virando SAFs pelas dívidas. Nós queremos que, no dia que o São Paulo for discutir isso, no tempo certo, é recuperar o São Paulo para que ele tenha musculatura, não negociar pela dívida, mas sentar no balcão de forma adulta dizendo: ‘Aqui vale esse tanto’, e aí vamos negociar”, acrescentou o presidente.

O mandatário também destacou que o modelo de SAF é uma tendência no futebol brasileiro, mas que sua implementação ainda precisa ser amadurecida no país. Para ele, os clubes que não se adaptarem ao novo cenário correm o risco de ficarem para trás.

“É uma tendência, porque, imagine se você ficar no mercado com 20 clubes da Série A e você ficar com quatro ou cinco clubes isolados, você vai ser asfixiado. Essa é a palavra. Temos que olhar esse movimento, lá na frente ele vai estar mais decantado”, afirmou Casares.

Além disso, Casares sinalizou que o São Paulo busca alternativas para modernizar sua gestão e ganhar competitividade sem necessariamente adotar o modelo tradicional de SAF. “O São Paulo tem que olhar modelos. Pode não ter o modelo de SAF tradicional, como está colocada aí, mas pode avançar. O São Paulo tem olhado outras oportunidades para que o São Paulo ganhe musculatura e consiga fazer com o que faz de forma associativa de uma forma mais profissional”, concluiu.

Com o mercado do futebol brasileiro em constante transformação, o futuro do São Paulo dependerá das estratégias adotadas pela diretoria para equilibrar as finanças e competir com clubes que já adotaram o modelo SAF.

Geovanna Thomaz

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