Ex-jogador Cafu (Foto: Reprodução)
O ex-jogador e ídolo do futebol brasileiro, Cafu, manifestou sua opinião sobre o racismo, tomando como exemplo os ataques sofridos por Vinícius Júnior, atleta do Real Madrid.
Para Cafu, o preconceito é um problema cultural que exige mudanças estruturais a partir da educação. Ele ressaltou que crianças aprendem com os exemplos que recebem e defendeu a criação de uma sociedade mais igualitária.
“A criança é um papagaio. Ela repete aquilo que nós falamos. Educa-se uma criança, ela vai viver numa sociedade de igual para igual com todo mundo, independentemente da sua cor, da sua raça, das suas condições financeiras ou do que você é”, afirmou Cafu em entrevista ao ‘GE’.
O ex-capitão da Seleção Brasileira também destacou que o racismo não é um problema exclusivo de outros países. Segundo ele, é fundamental olhar para as questões internas do Brasil antes de criticar o cenário internacional.
“Nós temos que combater os nossos aqui também. Antes de falar do país dos outros, acho que o mais importante é a mensagem que o Vini passou. Nós podemos combater e vamos combater. Mas para combater nós temos que estar juntos”, acrescentou.
Cafu enfatizou o poder transformador do futebol como uma ferramenta para enfrentar a discriminação. Ele reconheceu os esforços de instituições como a FIFA e a CBF, além da postura firme de Vinícius Júnior, mas alertou que o problema ainda está longe de ser resolvido.
“A gente espera que isso acabe. A gente achava que isso poderia acabar um dia, mas está longe de acabar”, destacou.
Durante a partida entre Real Madrid e Valencia pelo Campeonato Espanhol, o atacante brasileiro Vinícius Júnior, de 24 anos, foi alvo de insultos racistas por parte de torcedores adversários no Estádio Mestalla. Os atos discriminatórios ocorreram ao longo do confronto, vencido pela equipe madrilenha por 2 a 1.
Vídeos amplamente divulgados nas redes sociais mostram torcedores do Valencia proferindo o termo “mono” (que significa “macaco” em espanhol) toda vez que o jogador tocava na bola. Ademais, Vinícius enfrentou vaias incessantes e teve suas jogadas e desarmes ironicamente celebrados pela torcida local.
Posteriormente, o atleta reagiu com um gesto que indicava o número dois, em alusão o lugar na tabela de rebaixamento do clube na ocasião. Assim, o episódio provocou uma onda de indignação no meio esportivo, reacendendo o debate sobre o combate ao racismo no futebol
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