Rayan em treino do Vasco (Foto: Daniel Ramalho/CRVG)
O Vasco da Gama emitiu uma nota oficial condenando os insultos racistas dirigidos ao atacante Rayan durante a partida entre Brasil e Bolívia pelo Campeonato Sul-Americano Sub-20, disputado na Venezuela. O jogador teria sido chamado de “macaco” pelo goleiro boliviano Fabian Pereira, fato que gerou indignação no clube carioca e levou a CBF a apresentar uma representação formal à Conmebol.
Na manifestação divulgada, o Vasco reiterou sua posição contra qualquer forma de discriminação e expressou total apoio ao jogador.
“O Vasco vem a público novamente para repudiar um ato de racismo. Dessa vez, o caso envolve o nosso atleta Rayan, que atuando pela Seleção Brasileira, foi atacado pelo goleiro boliviano durante partida válida pelo Sul-Americano Sub-20, na Venezuela”, declarou o clube.
Além disso, a nota reforçou que o clube acompanhará o caso e cobrará providências das autoridades competentes.
“O Vasco reitera seu posicionamento contra toda forma de preconceito e manifesta total apoio ao jogador. O clube já está ciente da representação da CBF e acompanhará de perto o desenrolar dos fatos, cobrando as devidas punições e medidas cabíveis.”
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) também se posicionou oficialmente contra os ataques sofridos por Rayan. A entidade apresentou uma denúncia formal à Conmebol e às autoridades locais, exigindo punição ao responsável pela injúria racial.
“A CBF enviou uma representação à Conmebol e às autoridades locais em protesto contra os atos racistas sofridos pelo atacante Rayan, da Seleção Brasileira Sub-20. A CBF condena veementemente qualquer tipo de ação discriminatória no futebol e não tolera casos de racismo no esporte.”
O episódio ganhou repercussão após o meio-campista Breno Bidon, companheiro de Rayan na Seleção, ser flagrado pelas câmeras denunciando o ocorrido à arbitragem. Apesar disso, nenhuma medida foi tomada no momento da partida.
O caso de Rayan se soma a uma série de episódios recentes de racismo no futebol sul-americano. Nos últimos anos, a Conmebol tem sido cobrada para aplicar punições mais severas a atletas, clubes e seleções cujos jogadores ou torcedores se envolvem em atos discriminatórios.
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