Luis Francisco Zubeldía, treinador do São Paulo durante partida da Copa do Brasil 2024 (Foto: Rubens Chiri e Paulo Pinto/São Paulo)
O São Paulo tem se movimentado no mercado de transferências nos últimos dias, com chegadas e saídas no elenco tricolor. O lateral-direito Moreira e o atacante William Gomes foram negociados com o Porto, de Portugal, enquanto o São Paulo acertou a contratação do lateral-direito Cédric e antecipou a chegada do lateral-esquerdo Wendell, que se junta ao clube nos próximos dias.
Após a vitória por 2 a 1 sobre a Portuguesa, pela quinta rodada do Campeonato Paulista, no Pacaembu, nesta quarta-feira, o técnico Luis Zubeldía foi questionado sobre as movimentações do clube e comentou as mudanças no elenco. Para o treinador, o mercado de transferências “se autodomina”, e ele estava ciente das negociações, especialmente a saída de William Gomes, um jogador que teve um bom desempenho no último ano, embora com um tempo de jogo limitado.
“Queria que o clube tivesse dois jogadores para exportar. Usar e depois exportar. Acontece que o William teve um bom ano, apesar de não jogar muito. E se ficasse teria alguns jogos a mais, ia crescendo, mas não na velocidade que muitos pensam. Na velocidade lógica de um menino que está se formando. Há oportunidade, jogadores, entorno, clubes… Quando vem uma oportunidade boa para as partes, tem de tomar uma decisão”, explicou Zubeldía.
Sobre a contratação do lateral-direito Cédric, Zubeldía disse que foi uma oportunidade apresentada ao clube e que ele está disposto a avaliar o jogador.
“O Cédric foi uma oportunidade. Falaram comigo: ‘Mister, aconteceu isso, vamos vê-lo?’. Vamos vê-lo. Trabalho para o clube, todos sabem. Se não gosto, não gosto. Se gosto, gosto. Tenho de tomar decisões”, comentou.
Além disso, o técnico ressaltou a importância de estar atento ao mercado para trazer bons jogadores para o time, mais pela qualidade do que pela quantidade, e dar espaço para os jovens formados nas categorias de base do clube.
Zubeldía também comentou sobre a pressão da torcida em relação ao desempenho dos jovens jogadores, especialmente aqueles em processo de formação. Ele acredita que a falta de paciência de parte da torcida pode ser prejudicial ao crescimento dos atletas.
“Primeira divisão é muito difícil. Erram um gol, cometem um pênalti, e o torcedor não distingue se tem 18, 19, 20, 30 ou 32 anos. Quer ganhar. Aguenta dois, três jogos e depois… O mais importante é que estamos trabalhando em Cotia. Há uma sincronização na transição, mas, com calma, é um processo longo, faltam passar por várias provas”, afirmou o técnico argentino.
As movimentações no mercado e a visão de Zubeldía sobre a evolução dos jovens jogadores refletem a estratégia do São Paulo de fortalecer o elenco, ao mesmo tempo em que prioriza o desenvolvimento de novos talentos, com o apoio dos torcedores e paciência para o processo.
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