Bandeira do Cruzeiro (Foto: Reprodução/Cruzeiro)
O Cruzeiro já teve sob seu domínio duas das maiores promessas do futebol brasileiro na atualidade: Estêvão e Vitor Roque. No entanto, o clube celeste não conseguiu segurar os jogadores, que posteriormente foram vendidos por cifras astronômicas.
Enquanto Roque foi negociado pelo Athletico-PR ao Barcelona por até 74 milhões de euros (R$ 394,8 milhões na cotação da época), Estêvão está prestes a ser anunciado pelo Chelsea por um valor que pode chegar a 64 milhões de euros (R$ 369 milhões).
Vitor Roque deixou o Cruzeiro rumo ao Athletico-PR em 2022, quando o Furacão aproveitou uma cláusula de rescisão considerada baixa para contratar o atacante por apenas R$ 24 milhões.
No entanto, a equipe paranaense soube valorizar o atleta e, pouco tempo depois, vendeu-o ao Barcelona em uma negociação que pode render até 74 milhões de euros.
Os detalhes da venda para o clube catalão mostram o tamanho do prejuízo do Cruzeiro:
Ou seja, o Cruzeiro perdeu um atleta que hoje vale quase R$ 400 milhões, por apenas R$ 24 milhões.
Outro caso que escancara os equívocos da diretoria celeste é Estêvão. O jovem talento, que brilhou na base do Cruzeiro e treinava com jogadores bem mais velhos desde os 12 anos, saiu de graça após um problema jurídico envolvendo sua permanência no clube.
Dessa maneira, ele foi para o Palmeiras, onde evoluiu e agora será negociado com o Chelsea por valores impressionantes.
A transação do meia-atacante com os ingleses deve chegar a 61,5 milhões de euros, divididos da seguinte forma:
Além do valor base, os bônus podem elevar ainda mais o montante, tornando Estêvão uma das vendas mais caras da história do futebol brasileiro.
Se tivesse segurado Estêvão e Vitor Roque, o Cruzeiro poderia ter lucrado até R$ 813 milhões com as vendas dos atletas. Esse dinheiro faria uma enorme diferença na situação financeira do clube, que ainda lida com dívidas e dificuldades para reforçar seu elenco.
Além disso, a perda desses jogadores serve de alerta para a gestão da Raposa, que precisa encontrar formas de valorizar suas promessas e evitar que outros clubes lucrem com seus talentos.
Afinal, o que aconteceu com Roque e Estêvão não pode se repetir, ou o Cruzeiro seguirá deixando milhões escaparem de suas mãos.
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