São Paulo

Zubeldía minimiza críticas após empate do São Paulo: “Faz parte”

Vantagem só a numérica dentro de campo porque no placar São Paulo e Inter de Limeira não saíram do 0 a 0 no Mané Garrincha, em Brasília. A inconstância apresentada pelo time, que atuou com um a mais por toda segunda etapa, gerou sentimentos adversos na capital federal. Das arquibancadas, vaia. Da comissão técnica, amenidade.

Zubeldía encarou o resultado com mais passividade, pois vê a oscilação como parte do processo neste início de temporada. O técnico ainda valorizou as chances criadas pela equipe e imputou a falta de efetividade à de entrosamento.

“Não vai sair tudo bem sempre, porque estamos num período de preparação, apesar de eu já vir do ano passado. Há jogadores que são novos. As três mudanças que fiz eram jogadores novos, o Cédric e dois juvenis (Ferreira e Ryan). Mas está bom. Que tenham a pressão da primeira divisão”, pontuou o argentino.

“Essas são as partidas que vão preparando para que quando tiver mata-mata, Libertadores, Brasileirão, Copa do Brasil, tenhamos todos o mais preparado possível. Hoje, podíamos ter feito um gol tranquilamente. Podíamos ter feito um gol tranquilamente. Foi uma boa atuação do goleiro”, acrescentou.

A passividade, porém, não inibiu a lamentação. “Tivemos muitas pré-situações de gols que poderiam ter terminado em situação de gol, também. Lamentavelmente, não gosto de empatar. Gosto de vencer, estar contente, com o torcedor contente. Mas faz parte do processo”.

Vaias no Mané Garrincha

Os pouco mais de 10 mil pagantes que compareceram ao jogo fizeram barulho de casa cheia após o apito final, com vaias à equipe. O grupo, porém, compôs o menor público do São Paulo como mandante desde junho de 2019 – quando reuniu apenas 7.853 torcedores no empate em 1 a 1 com o Cruzeiro, no Pacaembu.

Zubeldía destaca evolução

Apesar do empate e da série de protestos, o argentino viu um comportamento melhor do time diante do Inter de Limeira ao da derrota para o Bragantino na rodada passada. O Tricolor também ficou em vantagem numérica no duelo contra o Massa Bruta.

“Creio que o outro jogo foi distinto. Tivemos ocasiões claras (contra a Inter de Limeira), chances de gol, muitas ocasiões de gol. Não convertemos. Se tivéssemos convertido um gol das tantas chances que tivemos, o jogo se abre. Aconteceu com o Mirassol. Eles vinham de cinco vitórias, fizemos um gol… Como contra o Corinthians, que vinha com 10 triunfos, fizemos um gol… Um gol abre tudo. Se não, é mais difícil”.

“Essa situação passamos em várias ocasiões e, bom, tivemos que converter, ainda mais quando temos situações, quando há vários cruzamentos, situações de todo tipo. Hoje, faltou o gol. Se fizesse o gol, se abriria e faria a diferença. É o futebol. Não importa se enfrenta um rival de terceira ou quarta divisão, ou o Corinthians. Me preocupa mais o que aconteceu no outro jogo no segundo tempo, que não tivemos caminho para poder chegar”, concluiu.

Ana Teixeira

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