Escudo do Botafogo (Foto: Reprodução/Botafogo)
O Brasil perdeu, na madrugada desta sexta-feira (14), um dos maiores cineastas de sua história. Cacá Diegues, aos 84 anos, faleceu após complicações em uma cirurgia. Conhecido mundialmente por filmes como “Bye Bye Brasil” e “Deus é Brasileiro”, Diegues era, além de um ícone do cinema, um torcedor apaixonado do Botafogo, clube que levou consigo durante toda sua vida.
Diegues sempre foi claro sobre sua relação com o Botafogo. Ao longo dos anos, deixou registrado sua devoção ao clube, tanto em suas obras quanto em suas palavras. Ainda criança, quando se mudou de Maceió para o Rio de Janeiro, a cidade de Botafogo passou a ser sua casa. Foi ali que ele conheceu a verdadeira paixão pelo futebol e pelo time carioca.
Além disso, o cineasta era escritor assíduo, com publicações no jornal “O Globo”, onde falava com frequência sobre sua relação com o futebol e o Botafogo. Em um de seus artigos, publicado em 2023, ele exaltou a história do clube e sua contribuição para a seleção brasileira.
“O Botafogo foi sempre um celeiro para a seleção brasileira. Fomos duas vezes bicampeões em 1961/62 e depois em 1967/68; nas duas oportunidades, contribuímos com nossos melhores jogadores”, escreveu Diegues, revelando o orgulho que tinha do time.
Cabe ressaltar que a trajetória de Cacá Diegues não se limitou ao futebol. Ele foi um dos grandes nomes do cinema nacional, membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 2018, e sempre se manteve ativo em debates sobre política, cultura e cinema, especialmente durante o período da ditadura militar, quando viveu no exílio.
A ABL expressou suas condolências à família de Cacá, destacando sua contribuição para a arte e a cultura do Brasil. “Sua obra equilibrou popularidade e profundidade artística, abordando temas sociais e culturais com sensibilidade”, publicou a instituição. O cineasta deixa a esposa, Renata Almeida Magalhães, e quatro filhos, dois dos quais frutos de seu casamento com a cantora Nara Leão.
Com isso, Cacá Diegues deixa um legado cultural incomparável, que vai além do cinema e do futebol. Ele, que foi ao mesmo tempo artista e torcedor apaixonado, nunca deixou de lutar pela cultura brasileira, seja no campo da política, seja nas telas. Seu trabalho continua sendo uma referência e uma inspiração para todos que amam o Brasil e suas mais diversas expressões.
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