Bandeira do Corinthians (Foto Reprodução/Instagram)
A lateral-direita Gi Fernandes, jogadora do Corinthians, foi suspensa provisoriamente pela Fifa após um exame antidoping realizado durante o Mundial Sub-20 de 2024, na Colômbia. O teste apontou a presença de boldenona, um esteroide anabolizante comumente utilizado na pecuária colombiana. Diante do resultado, a jogadora ficou impossibilitada de atuar desde novembro do ano passado.
Desde o início, a defesa da atleta argumentou que a substância teria sido ingerida de maneira involuntária, por meio do consumo de carne contaminada. A boldenona é permitida no país sede do torneio e amplamente usada para a engorda do gado. A equipe jurídica de Gi Fernandes apresentou documentos que comprovavam o consumo de carne colombiana durante a competição pela delegação brasileira.
Na última quinta-feira (20 de fevereiro), a Fifa acatou a argumentação da defesa e revogou a suspensão provisória da jogadora. Com isso, Gi Fernandes foi liberada para retomar suas atividades no Corinthians, incluindo treinos e partidas oficiais. A decisão foi assinada por Jorge Ivan Palacio, presidente do Comitê Disciplinar da entidade, mas o caso ainda segue em tramitação para uma decisão definitiva.
Em comunicado oficial, o Corinthians confirmou o retorno da atleta de 20 anos aos treinamentos. O clube, que se prepara para a disputa da Supercopa do Brasil em março, contará novamente com a lateral-direita em seu elenco. Nas redes sociais, Gi Fernandes celebrou a liberação e agradeceu o apoio recebido durante o período de afastamento.
O episódio envolvendo Gi Fernandes não foi isolado. Segundo o advogado Pedro Fida, especialista em direito desportivo e responsável pela defesa da jogadora, ao menos 30 atletas nos últimos anos foram afetados por contaminação alimentar com boldenona na Colômbia. O tenista brasileiro Nicolas Zanellato enfrentou uma situação semelhante recentemente e também recebeu liberação para retornar às competições.
Apesar da liberação imediata, o inquérito disciplinar da Fifa ainda pode determinar punições futuras para a jogadora, com penas que podem chegar a quatro anos de afastamento, caso seja comprovada alguma negligência no consumo da substância. Por enquanto, Gi Fernandes está liberada para defender o Corinthians e retomar sua carreira normalmente.
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