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Vasco x Flamengo: A declaração de Marcelo Sant’Anna

O Clássico dos Milhões das semifinais do Campeonato Carioca segue fervendo nos bastidores. O Vasco da Gama optou por jogar no estádio do Botafogo ao invés do Maracanã, como é de praxe para confrontos entre os quatro grandes do Rio de Janeiro. Marcelo Sant’Anna, executivo do Cruz-Maltino, falou sobre a polêmica envolvendo a escolha e a grama sintética.

Em um primeiro momento, a diretoria cruz-maltina queria mandar a partida contra o Flamengo em São Januário. Mas o Batalhão Especializado de Policiamento em Estádios (BEPE) não autoriza clássicos na Colina Histórica por questões de segurança. O regulamento do Campeonato Carioca também exige que o confronto entre os grandes do estado seja realizado em um campo capaz de suportar divisão meio a meio de torcidas. Assim, a casa vascaína foi descartada.

Com a tentativa de tirar o Rubro-Negro da zona de conforto, o Maracanã foi descartado e o Vasco entrou em acordo com o Botafogo para mandar o confronto no Nilton Santos. Porém, a opção foi vista como um desalinhamento entre os mandatários do clube com os próprios jogadores.

Philippe Coutinho e Pablo Vegetti, os dos principais jogadores do Gigante da Colina, participaram da campanha dos atletas brasileiros contra a grama sintética e Marcelo Sant’Anna decidiu esclarecer a polêmica.

Para o executivo, embora exista uma preferência individual, a instituição, de forma coletiva, está acima e é necessário preservar o bem da coletividade. Ainda, rasgou elogios ao gramado do Nilton Santos.

“A gente pode ter uma preferência ou outra individual, mas o interesse coletivo tem que ser preservado. Os jogadores do Vasco são maduros o suficiente. Esse debate sobre a grama sintética é válido. Agora, o Nilton Santos tem uma grama homologada pela Fifa. Joga o Campeonato Brasileiro, joga Copa Libertadores, joga a Sul-Americana… Então não há nenhum impeditivo”, disse.

O diretor vascaíno foi além. Ele comentou que os clubes brasileiros precisam entrar em um consenso sobre qual tipo de gramado deve ser usado no Brasil. Pensando na coletividade, caso contrário, nunca chegarão a um acordo.

“Os clubes, na verdade, tem que ter uma definição de maneira coletiva. Se é possível, se não é possível, se é ideal, se não é ideal. Senão cada um vai ficar pontuando a sua individualidade e a gente não vai entrar em um consenso”, disse.

Marco Menezes

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