Multa milionária, declaração de Paulo Nunes e as contratações mais caras: as últimas notícias do Botafogo

As contratações mais caras

O atacante Vitor Roque se tornou a contratação mais cara da história do futebol brasileiro ao ser adquirido pelo Palmeiras por 25,5 milhões de euros (cerca de R$ 154 milhões). O jogador de 20 anos superou o recorde anterior de Thiago Almada, que havia se transferido para o Botafogo em 2024 por R$ 137,4 milhões. O Palmeiras também figura na lista com Paulinho, contratado por R$ 115 milhões, demonstrando o alto investimento do clube na temporada (leia a matéria completa).

Além de Roque, outras recentes contratações milionárias alteraram o ranking histórico. O Flamengo desembolsou R$ 110,6 milhões para trazer Carlos Alcaraz do Southampton, enquanto o Botafogo investiu R$ 106,6 milhões na chegada de Luiz Henrique.

Até junho de 2024, a lista era dominada por jogadores como Pedro, Gerson e Arrascaeta, do Flamengo, mas as movimentações no mercado reformularam os valores recordes das transferências no Brasil.

Vitor Roque retorna ao país após passagem pela Europa, onde atuou pelo Real Betis, marcando sete gols em 33 jogos. Sua chegada ao Palmeiras reforça uma posição carente no elenco e representa um grande passo para o clube na busca por títulos em 2025. Com essa movimentação, o futebol brasileiro segue atraindo investimentos de alto nível, fortalecendo seus times e aumentando a competitividade nacional.

Declaração de Paulo Nunes

O comentarista Paulo Nunes criticou a queda de rendimento do Botafogo após as saídas de Luiz Henrique e Almada, destacando que o time perdeu força em relação a Flamengo e Palmeiras. Segundo ele, as novas contratações não mantiveram o nível dos jogadores que partiram, o que resultou em um elenco menos competitivo. Mesmo com os títulos do Campeonato Brasileiro e da Libertadores, a equipe carioca enfrenta desafios para manter-se no topo do futebol nacional (leia a matéria completa).

Além das mudanças no elenco, Nunes comentou sobre a pressão que John Textor enfrentou para escolher um novo técnico. Após uma busca prolongada, Renato Paiva foi contratado, mas o comentarista demonstrou ceticismo quanto à escolha. Ele acredita que Textor não estava totalmente convencido e acabou optando por Paiva devido à falta de opções no mercado.

O ex-jogador também ressaltou que iniciar um trabalho no meio da temporada pode dificultar a adaptação do treinador e da equipe. Para ele, o ideal seria iniciar um novo ciclo desde o começo do ano, permitindo um planejamento mais sólido. Agora, o Botafogo precisa superar as dificuldades impostas pelas mudanças no elenco e na comissão técnica para seguir competitivo nas principais competições.

Multa milionária

John Textor, acionista majoritário da SAF do Botafogo, foi alvo de um processo no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) após denunciar suposta manipulação de resultados no Campeonato Brasileiro. A acusação envolvia a partida entre Palmeiras e São Paulo, em 2023, e se baseava em um relatório contratado pelo próprio empresário. No entanto, por falta de provas concretas, a denúncia foi considerada infundada, resultando em um acordo para evitar um julgamento mais severo. Como parte do acerto, Textor terá que pagar uma multa milionária estipulada em R$ 1 milhão, a maior já imposta pela corte desportiva (leia a matéria completa).

O caso envolveu cinco denúncias pelo artigo 243-F do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que trata de ofensas à honra, além de uma acusação no artigo 221, que pune quem provoca erros graves ou instiga processos sem fundamento. A Procuradoria Geral da Justiça Desportiva, a Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf) e o Sindicato de Atletas Profissionais de São Paulo apoiaram a denúncia contra o empresário. Diante desse cenário, a defesa de Textor optou pelo acordo para evitar uma possível suspensão de até dois anos de suas atividades no futebol.

Com essa decisão, Textor busca minimizar o impacto da polêmica e preservar sua imagem, assim como a do Botafogo. A situação gerou repercussão no meio esportivo, mas o acordo com o STJD permite que o empresário siga atuando normalmente na gestão do clube. Ainda assim, o episódio levanta discussões sobre o rigor das denúncias no futebol brasileiro e a necessidade de provas sólidas antes de acusações públicas.