Roger Machado durante coletiva pelo Internacional em 2024 (Foto: Reprodução/Internacional)
O técnico do Internacional, Roger Machado, utilizou o Gre-Nal 445, válido pela ida da final do Campeonato Gaúcho, para se manifestar contra o racismo. Durante a partida, realizada na Arena do Grêmio, Roger entrou em campo vestindo uma camisa preta que trazia o escudo do clube estilizado com um punho cerrado, símbolo da luta antirracista.
A iniciativa do treinador foi uma homenagem ao atacante Luighi, jogador do sub-20 do Palmeiras, que sofreu insultos racistas durante uma partida da Libertadores da categoria contra o Cerro Porteño, no Paraguai. Durante o confronto, torcedores adversários cuspiram no atleta e imitaram sons de macaco, em um ato amplamente condenado por entidades esportivas e pelo clube paulista.
Em entrevista ao jornalista Nando Gross, Roger Machado explicou o significado do gesto. “Usei a camisa em solidariedade a ele. Mas assim como lá, ninguém perguntou ao moleque, aqui também não. O silêncio venceu”, lamentou o treinador, referindo-se à falta de questionamentos sobre o caso durante a coletiva de imprensa após o Gre-Nal.
O Internacional também se posicionou oficialmente sobre o ocorrido. Em nota, o clube declarou seu apoio a Luighi e reiterou o repúdio a qualquer manifestação de racismo. “O Clube do Povo se solidariza com a dor de Luighi e reforça o mais profundo repúdio a toda e qualquer manifestação de racismo. Esperamos que os responsáveis sejam devida e rapidamente identificados”, afirmou o comunicado divulgado pelo clube gaúcho.
Antes do clássico, o Grêmio também promoveu uma ação contra o preconceito. Em parceria com a Defensoria Pública do Rio Grande do Sul, o clube distribuiu materiais informativos aos torcedores na esplanada da Arena, reforçando a importância da luta antirracista dentro e fora do futebol.
A postura de Roger Machado e as ações promovidas pelos clubes destacam a relevância do combate ao racismo no esporte. Em um momento em que casos de discriminação continuam ocorrendo, iniciativas como essa reforçam a necessidade de conscientização e medidas efetivas para punir atos de intolerância no futebol.
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