América-MG

Conmebol toma atitude importante sobre a Libertadores e Sul-Americana

Após a repercussão negativa de dois casos de racismo em 11 dias, a Conmebol promoverá uma reunião sobre discriminação racial. A entidade máxima do futebol sul-americano pretende dar seguimento ao discurso do presidente Alejandro Domínguez, de unificar as federações em prol da luta antirracista, na quinta-feira (27/3).

Por meio das redes sociais, a entidade máxima do futebol sul-americano publicou o convite aos representantes de governos e associações de membros dos 10 países da Confederação. 

De acordo com o comunicado, a reunião tem em vista debater “as últimas manifestações de racismo, discriminação e violência que afetam o futebol sul-americano”. O texto ainda faz referência às colocações do presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, feitas durante o sorteio dos grupos da Copa Libertadores da América e da Copa Sul-Americana, realizado na segunda-feira (17/3).

A instituição reitera que “o racismo continua a ser um problema transversal que afeta diversas áreas da sociedade e impacta os valores do fair play dentro do futebol”. Com o encontro, a Conmebol quer reafirmar o compromisso pela luta antirracista, em comunhão com os governos locais, em busca de medidas que busquem “a construção de um ambiente mais inclusivo, seguro e respeitoso”.

A reunião busca apaziguar os ânimos depois de dois episódios de racismo. Em uma partida entre Palmeiras e Cerro Porteño, pela Copa Libertadores da América sub-20, o atacante Luighi sofreu insultos raciais vindos da arquibancada do estádio Gunther Vogel, em San Lorenzo, no Paraguai.

A multa de 50 mil dólares, pouco mais de 280 mil reais, e a punição de portões fechados para o time paraguaio, em decorrência do caso, não agradou à diretoria palmeirense, que endereçou carta à Fifa. Nela, o Alviverde cobrava maior rigidez da Conmebol em episódios de racismo.

11 dias depois foi a vez do próprio presidente da Conmebol que se envolveu em um episódio lamentável. Questionado sobre a possibilidade da realização de uma Libertadores sem times brasileiros, ele disse que seria impossível, como “Tarzan sem Chita”. A declaração foi apontada como racista e o relacionamento entre times do Brasil e das equipes sul-americanas piorou. A reunião organizada pela instituição pode colocar panos quentes na situação.

Marco Menezes

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