Gabriel Milito durante a partida entre Grêmio e Atlético-MG pelo Brasileirão 2024 (Foto: Pedro Souza/Atlético)
O ex-lateral-direito Mariano fez duras críticas ao trabalho de Gabriel Milito no comando do Atlético. Em entrevista, o jogador destacou que o treinador argentino exigia um alto desempenho físico do elenco, o que se tornou um problema devido ao extenso número de partidas disputadas na temporada. Segundo Mariano, a pressão alta imposta pelo esquema tático de Milito era desgastante, e o grupo não possuía reposições adequadas para manter o padrão exigido ao longo do ano.
Durante a temporada de 2024, o Atlético entrou em campo 76 vezes, enfrentando um calendário intenso e desafiador. Para Mariano, essa carga elevada de jogos fez com que a equipe sofresse fisicamente, especialmente na reta final das competições. “A gente não tinha muitas peças para repor e manter o que o Milito queria”, afirmou o defensor, ressaltando a dificuldade de sustentar o mesmo ritmo de jogo sem um elenco numeroso e qualificado para rodízio.
Outro ponto abordado por Mariano foi a forma como Gustavo Scarpa foi utilizado pelo treinador. O jogador afirmou que Scarpa atuava de maneira limitada, desempenhando uma função específica e sem a liberdade para criar jogadas. “Muita gente falava que ele ficava robotizado”, comentou Mariano, dando a entender que o meia poderia ter contribuído de forma mais ampla caso tivesse sido explorado em diferentes posições.
A falta de variação na escalação do time também foi motivo de críticas. Mariano afirmou que Milito não realizava mudanças significativas no time titular, mesmo durante uma fase de resultados negativos. O Atlético chegou a acumular dez jogos sem vitória antes da final da Libertadores, mas o treinador manteve a mesma base da equipe. “Tem que mexer três, quatro peças para ver se dá outra cara”, disse o ex-lateral, sugerindo que alterações pontuais poderiam ter dado novo fôlego ao grupo.
A crítica de Mariano ganhou ainda mais repercussão após a derrota do Atlético na final da Libertadores para o Botafogo. Mesmo diante da fase negativa, Milito não promoveu alterações expressivas na equipe que entrou em campo na decisão. Para o defensor, essa postura do treinador poderia ter sido um dos fatores que comprometeram o desempenho do time na reta final da temporada.
Apesar das críticas, Mariano destacou que o elenco sempre respeitou as decisões de Milito, mesmo quando discordavam de sua abordagem. O ex-lateral afirmou que os jogadores se esforçaram ao máximo para se adaptar ao estilo do treinador, mas a falta de flexibilidade nas estratégias acabou prejudicando a equipe em momentos decisivos.
Em um dia movimentado no futebol brasileiro, a disputa jurídica entre Flamengo e Libra esquentou…
Em um dia marcado por campo e bastidores, o Flamengo lidera o Brasileirão e se…
Em um dia marcado por decisões dentro e fora de campo, Zico fez um balanço…
Diego Ribas esteve em Natal e Ceará-Mirim para a abertura do InspirAção. A iniciativa é…
O Flamengo e Giorgian de Arrascaeta retomaram as conversas para renovar o contrato, que é…
O atacante Jonathan Calleri, do São Paulo, assumiu um relacionamento nas redes sociais na quarta-feira…