Leila Pereira em coletiva - Foto: Cesar Greco/Palmeiras
O Palmeiras adotará um esquema de segurança mais robusto para a partida contra o Cerro Porteño, marcada para o dia 7 de maio, no Paraguai, pela Conmebol Libertadores. A medida é uma resposta ao clima de tensão criado após o episódio de racismo envolvendo torcedores do clube paraguaio e o atacante Luighi, do sub-20 do Verdão, durante a Libertadores da categoria.
A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, foi categórica ao afirmar que a proteção à delegação é uma prioridade diante do contexto. “Vamos levar mais seguranças. Ficou muito falado, parece que é um problema do Palmeiras contra o Cerro e não é. É uma luta contra o racismo”, declarou. Segundo ela, a medida busca garantir que o jogo ocorra sem intercorrências que comprometam o espetáculo esportivo.
O posicionamento firme de Leila, aliás, tem sido constante desde o incidente. Inconformada com a punição aplicada pela Conmebol ao Cerro Porteño — multa de 50 mil dólares, postagem nas redes sociais e portões fechados em partida que não alteraria o andamento da competição — a dirigente chamou a decisão de “penalidade ridícula” e “vergonha”. Conforme destacou, a punição foi inferior a sanções aplicadas por atrasos ou uso de sinalizadores.
Ainda mais, a presidente demonstrou não temer eventuais retaliações da entidade. “Não tenho medo de que o clube seja prejudicado, porque tenho certeza que não vai acontecer. Estamos lutando pelo certo”, afirmou. Ela reiterou que sua obrigação é com os atletas e com os torcedores, e que omissão não será uma opção no clube que dirige.
Com o intuito de pressionar por mudanças, Leila articulou o envio de uma carta à Fifa, assinada por clubes da Libra e da LFU, solicitando uma postura mais rigorosa contra crimes de racismo. Posteriormente, sugeriu até que os clubes brasileiros avaliem uma possível saída da Conmebol, cogitando filiação à Concacaf. A proposta gerou repercussão e foi respondida com ironia pelo presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, o que aumentou ainda mais a tensão entre as partes.
“Se fui eleita presidente deste clube gigante foi para representar, lutar pelo clube e por nossos milhões de torcedores e atletas. Jamais poderia olhar meus atletas depois do que ocorreu e não fazer absolutamente nada”, completou. A dirigente também assegurou que, se casos semelhantes acontecerem no Allianz Parque, os responsáveis serão punidos de forma dura e exemplar.
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