Zico, ex-jogador do Flamengo (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Zico, um dos maiores ídolos do futebol brasileiro, expressou sua preocupação com a escassez de jogadores criativos no futebol nacional. Segundo ele, a ausência de camisas 10 nos principais clubes do Rio de Janeiro, como Vasco, Flamengo, Fluminense e Botafogo, reflete uma carência na formação de meias habilidosos. Nesse contexto, Neymar surge como a principal referência na posição, apesar de sua mudança de função ao longo dos anos.
Para o ex-jogador, um dos principais equívocos da seleção brasileira é a priorização de atletas que atuam no exterior, sem uma análise criteriosa sobre a qualidade dos times em que jogam. Ele acredita que o momento dos jogadores deve ser determinante nas convocações, destacando que, muitas vezes, há atletas no futebol brasileiro em melhor fase do que alguns que estão na Europa. “O que eu acho que é um erro: valorizar demais os jogadores que estão lá fora e achar que eles têm que ser titulares da seleção”, afirmou.
Outro ponto abordado por Zico é a saída precoce dos jovens talentos para o futebol europeu. Ele observa que essa tendência limita o desenvolvimento dos jogadores, que acabam se adaptando a um estilo de jogo diferente e perdem algumas características marcantes do futebol brasileiro. O ex-camisa 10 do Flamengo vê essa mudança como um fator que compromete a criatividade e a ousadia dentro de campo.
A falta de ousadia dos jogadores também foi um tema de destaque nas críticas de Zico. Para ele, o atual modelo tático adotado pelos treinadores inibe jogadas individuais e a busca pelo drible, características que sempre foram marcas registradas do futebol brasileiro. “Se você dá um drible, os caras gritam do banco: ‘Dá a bola’. Com o receio de perder, não se tenta mais uma jogada”, lamentou.
Diante desse cenário, Zico defende um olhar mais atento para o futebol nacional, tanto na formação de novos talentos quanto na valorização de jogadores que atuam no Brasil. Para ele, a essência do futebol brasileiro deve ser resgatada, com mais espaço para a criatividade e o improviso dentro de campo.
As declarações do ex-jogador reacendem um debate recorrente sobre o rumo do futebol brasileiro e a necessidade de mudanças na forma como os jogadores são desenvolvidos e aproveitados. Com um histórico vitorioso e experiência dentro e fora de campo, Zico levanta pontos que certamente fazem parte de uma discussão importante para o futuro da seleção brasileira.
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