Raphinha em ação pelo Barcelona (Foto: Reprodução/Barcelona)
A entrevista concedida por Raphinha ao ex-jogador e senador Romário gerou repercussão negativa e consequências diretas na gestão da Seleção Brasileira. Às vésperas do duelo contra a Argentina, válido pelas Eliminatórias, o atacante do Barcelona afirmou que daria “porrada neles”, acrescentando que isso poderia acontecer também “fora de campo, se tiver que ser”. A fala ganhou destaque imediato na imprensa internacional, sobretudo na argentina, e acabou criando um clima de tensão antes do confronto.
A resposta da Confederação Brasileira de Futebol foi imediata. O presidente Ednaldo Rodrigues, que esperava um dia de celebração com sua aclamação para um novo mandato até 2030, demonstrou forte insatisfação com o ocorrido. Conforme apurado, ele determinou que não serão mais permitidas entrevistas exclusivas com jogadores enquanto estiverem em período de convocação pela Seleção. A partir de agora, apenas entrevistas coletivas oficiais serão autorizadas, como forma de proteger a imagem da entidade e evitar declarações polêmicas.
A medida veio também como forma de reforçar o controle sobre a comunicação da equipe. Internamente, o técnico Dorival Júnior reuniu o elenco para uma conversa franca. O treinador, conhecido por seu perfil sereno e respeitoso, orientou os atletas a evitarem ataques aos adversários, principalmente em um cenário de maior visibilidade como as Eliminatórias sul-americanas. “Não precisamos de provocações para vencer”, teria dito o treinador durante a conversa com o grupo.
Raphinha tentou justificar sua declaração, lembrando um episódio ocorrido em 2021. Na ocasião, durante partida contra a Argentina, ele recebeu uma cotovelada do zagueiro Otamendi e precisou levar cinco pontos no rosto. Contudo, a explicação não convenceu a cúpula da CBF, que viu na fala um risco desnecessário à imagem da Seleção. A fala acabou ofuscando a própria aclamação de Ednaldo para a presidência da entidade, o que incomodou ainda mais o dirigente.
Outro ponto que gerou desconforto foi o fato de Romário ter entrevistado, além de Raphinha, os jovens Endrick e Rodrygo, todos usando o uniforme da Seleção. As gravações aconteceram em Brasília, cidade onde a equipe enfrentou a Colômbia recentemente. Embora Romário exerça influência política e esportiva na capital federal, a CBF avalia que a liberdade concedida ao ex-jogador não será mais repetida. A diretoria acredita que esse tipo de exposição compromete o foco dos atletas e coloca em risco a neutralidade institucional da Seleção.
Assim sendo, a CBF inicia um novo protocolo de relacionamento entre jogadores e imprensa durante os períodos de convocação. A partir de agora, qualquer declaração pública será supervisionada pelo departamento de comunicação da entidade. A decisão busca garantir que o ambiente da Seleção permaneça voltado exclusivamente ao futebol, sem interferências externas que possam afetar o planejamento da equipe nacional.
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