Bandeira do Fluminense (Foto: Reprodução/Fluminense)
A diretoria do Fluminense está em meio a tratativas avançadas para transformar o clube em Sociedade Anônima do Futebol (SAF). A medida, que tem movimentado os bastidores nas Laranjeiras, envolve uma proposta de venda de 60% do departamento de futebol por R$ 500 milhões. A avaliação total do clube, segundo levantamento conduzido pelo BTG Pactual, contratado para assessorar a negociação, chegou a R$ 850 milhões.
O aporte financeiro seria dividido em três etapas: R$ 270 milhões ainda neste ano e duas parcelas subsequentes, a serem quitadas em 2026 e 2027. Esse plano de investimento tem como objetivo não apenas reestruturar financeiramente o clube, mas também garantir maior competitividade esportiva nos próximos anos. “Estamos analisando cuidadosamente cada cláusula para garantir a segurança e a continuidade do projeto do Fluminense”, afirmou Mário Bittencourt.
A proposta de SAF contempla, ainda, a permanência de Bittencourt no comando administrativo do futebol. O presidente deseja assumir o cargo de CEO da nova estrutura, com contrato previsto para cinco anos e possibilidade de renovação por igual período. Embora o valor do salário não tenha sido divulgado oficialmente, estima-se que ele gire em torno de R$ 250 mil mensais, com bônus anual atrelado ao desempenho do clube.
A fim de detalhar o projeto aos membros internos, foi marcada uma reunião com os sócios e o Conselho Deliberativo para o dia 14 de abril. O encontro, solicitado pelo próprio presidente, visa esclarecer pontos estratégicos do processo de venda e avaliar os impactos institucionais e esportivos da SAF. A iniciativa busca ampliar o diálogo interno antes da tomada de decisões definitivas.
Ainda assim, a manutenção de Mário Bittencourt como executivo da SAF gerou reações diversas. Conforme apurado, uma das cláusulas do contrato asseguraria a sua permanência no cargo, salvo rescisão mediante pagamento integral dos vencimentos restantes. A medida indica o desejo do dirigente de continuar liderando o planejamento do futebol tricolor mesmo sob novo modelo de gestão.
Por fim, a proposta encaminhada aos investidores inclui condições específicas para a transição e governança da nova estrutura, que deverá ser submetida à aprovação formal. Aliás, a possível adesão à SAF colocaria o Fluminense como o terceiro grande clube do Rio de Janeiro a adotar esse formato, a exemplo de Botafogo e Vasco. O tema segue em debate e deve avançar nas próximas semanas.
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