Escudo do Grêmio (Foto: Reprodução/Grêmio)
O dirigente do Grêmio, Antônio Brum, revelou ter sido alvo de ameaças depois de declarações feitas sobre Andrés D’Alessandro. Em entrevista recente, ele comentou sobre o episódio envolvendo o ex-jogador do Internacional, que participou do jogo de despedida de Diego Ribas, no Maracanã, ao lado de atletas com forte identificação com o Flamengo.
“Fui cobrado por torcedores do Grêmio por não me posicionar quando o D’Alessandro apareceu vestindo a camisa do Flamengo. Fiz uma crítica, como gremista, não como dirigente”, explicou Brum.
A fala gerou reações intensas nas redes sociais e, segundo ele, algumas extrapolaram o debate esportivo. “Recebi ameaças, mensagens no privado, inclusive ataques contra familiares. Não esperava que uma opinião gerasse esse tipo de situação”, relatou.
O dirigente ainda reforçou que sua manifestação teve caráter pessoal, sem qualquer intenção institucional. “Não falei em nome do clube. Apenas expressei um incômodo que muitos torcedores também sentiram”, pontuou.
Aliás, Brum afirmou que o episódio o fez repensar a forma como lida com manifestações públicas, principalmente em plataformas digitais. “A gente precisa entender a repercussão que uma fala pode ter, principalmente nesse ambiente polarizado em que vivemos”, disse.
Enfim, o episódio revela como o futebol, embora seja campo para paixões e rivalidades, ocasionalmente ultrapassa os limites do debate saudável, atingindo níveis preocupantes.
O ex-jogador D’Alessandro, ídolo colorado, participou de eventos com atletas vinculados a outros clubes brasileiros após sua aposentadoria, o que gerou debate entre torcedores rivais. Conforme Brum, a reação de parte da torcida gremista foi uma resposta à simbologia envolvida. “Existe uma rivalidade muito forte entre Grêmio e Inter, e isso acaba intensificando qualquer gesto”, acrescentou o dirigente.
Apesar disso, ele ressaltou que não pretende levar o caso adiante judicialmente. “Espero que as pessoas reflitam sobre os limites da crítica. Discordar é legítimo, mas atacar quem pensa diferente não pode ser tolerado”, concluiu Brum, reforçando a necessidade de respeito mútuo no ambiente esportivo, mesmo diante de divergências históricas.
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