A declaração de JP Chermont sobre oportunidades no Santos

O lateral-direito JP Chermont tem se destacado como um dos principais Meninos da Vila nos últimos anos, consolidando seu espaço no Santos. Em sua trajetória profissional, o jovem acumula 46 jogos, sendo 32 como titular, e vive uma fase de maturidade crescente. Sua estreia foi em março do ano passado, contra a Inter de Limeira, pelo Campeonato Paulista, e seu primeiro jogo como titular aconteceu na final do estadual, contra o Palmeiras. Para Chermont, o ano de 2024 foi marcante, e ele se sente muito mais maduro em relação ao jogador que começou na equipe profissional.

“Foi um ano muito especial para mim. Desde pequeno, meu sonho sempre foi chegar ao profissional e retribuir tudo o que o Santos fez por mim ao longo desses anos. Como diz o nosso hino, é um orgulho que nem todos podem ter. Aprendi muito nesse período, tanto dentro quanto fora de campo, e hoje me considero um jogador muito mais maduro do que aquele que estreou em 2024. Sei que ainda sou muito jovem, tenho apenas 19 anos e muito a evoluir, por isso sigo trabalhando para crescer e ajudar a equipe da melhor forma possível”, comentou Chermont.

O lateral deve ser titular na estreia do Santos no Campeonato Brasileiro, que acontece neste domingo contra o Vasco da Gama, em São Januário. A disputa pela vaga foi intensa, mas JP conseguiu se destacar na concorrência com o argentino Leo Godoy. Para ele, essa competição saudável é benéfica para ambos.

“É uma disputa muito boa, que só nos faz crescer. Sabemos que, se um não estiver bem, o outro vai assumir, então isso nos motiva a dar o nosso melhor todos os dias. Como todo jogador, queremos estar sempre jogando. O Léo é um jogador muito experiente, e essa competitividade diária nos treinamentos é muito importante. Só quem tem a ganhar com isso é o Santos”, afirmou.

Em 2024, Chermont foi titular na maior parte da temporada sob o comando de Fábio Carille, mas com a chegada de Pedro Caixinha ao clube, o jogador precisou reconquistar seu espaço. Felizmente, ele conseguiu estabelecer uma boa sequência no time. Caixinha, por sua vez, acredita no potencial do lateral e busca ajudar no seu processo de evolução.

“São dois grandes treinadores, cada um com sua metodologia e forma de enxergar o jogo. O professor Pedro Caixinha tem uma abordagem intensa, gosta de um time agressivo e com posse de bola, e tem sido uma experiência muito positiva trabalhar com ele. O mais importante é que todo o elenco tem assimilado bem as ideias dele e seguimos focados em evoluir”, destacou o jogador.

Chermont também está ansioso para disputar, pela primeira vez, a Série A do Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil. O jovem lateral acredita que o Santos tem um elenco forte e está preparado para enfrentar os desafios nas duas competições.

“São competições muito importantes. Posso dizer que nosso objetivo é chegar o mais longe possível em todas as competições que formos disputar. Temos nos preparado bem e vejo nossa equipe como muito forte em todos os setores. Vou seguir trabalhando para ajudar o Santos a alcançar grandes objetivos e brigar por coisas grandes na temporada”, disse.

Além das competições nacionais, Chermont também almeja uma vaga na Seleção Brasileira sub-20, com a Copa do Mundo da categoria marcada para setembro e outubro de 2024, no Chile. O jogador já esteve no radar do técnico Ramon Menezes, que o convocou para o Sul-Americano sub-20 no início do ano. Para ele, a chance de disputar um torneio de tamanha importância é um sonho, mas ele sabe que precisa focar primeiro no seu desempenho pelo Santos.

“A Seleção sempre será um sonho e um objetivo para mim. Sei que, para ser convocado para um torneio tão importante como esse, preciso primeiro estar bem no Santos. Então, meu foco agora é fazer bons jogos, ajudar o clube no Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil. Depois, se eu for convocado, sem dúvida será um motivo de muita felicidade para mim. Já fui convocado outras vezes e sei o quão especial é representar o nosso país, é o sonho de todo jogador estar lá e por isso a disputa é tão grande”, concluiu Chermont.