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Palmeiras: Leila Pereira é sincera sobre absolvição de Daniel Alves

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, esteve presente nesta sexta-feira na cerimônia de premiação do Campeonato Paulista, onde a sua equipe terminou como vice-campeã. Antes do início da cerimônia, a dirigente conversou com a imprensa e, entre outros assuntos, comentou a recente absolvição do ex-jogador Daniel Alves na Espanha, em relação ao caso de acusação de estupro.

Ao ser questionada sobre o caso, Leila Pereira reafirmou sua posição firme contra qualquer tipo de crime, destacando a importância de punições severas para coibir abusos, como o assédio sexual, racismo ou qualquer outra forma de discriminação. Ela também falou sobre a relevância de as mulheres continuarem a denunciar situações de violência, independentemente das adversidades que possam enfrentar ao longo do processo judicial.

“O que digo sempre: para coibir qualquer tipo de crime, seja contra a mulher, de racismo ou qualquer discriminação, assédio é com punições severas. O que posso dizer é que esses eventos e fatos não impeçam as mulheres de denunciar. Temos que continuar denunciando sim, sempre. Lutando por isso, por respeito. Não desanimem, denunciem sempre”, afirmou Leila com firmeza.

O caso envolvendo Daniel Alves teve repercussão mundial. O ex-jogador foi acusado de estuprar uma jovem em uma discoteca em Barcelona, na Espanha, em 2022. Após o ocorrido, ele foi preso em janeiro de 2023 e, em fevereiro de 2024, foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão. No entanto, a sentença foi anulada pelo Tribunal, que alegou “insuficiências probatórias” no caso e descreveu o testemunho da vítima como “não confiável”. Como resultado, Alves foi absolvido, e as medidas cautelares que haviam sido impostas a ele, como a prisão preventiva, foram revogadas.

Vale lembrar que, logo após a condenação de Daniel Alves em fevereiro de 2024, Leila Pereira havia se posicionado publicamente sobre o caso. Na ocasião, a presidente do Palmeiras expressou sua indignação com a decisão do tribunal espanhol de permitir que o ex-jogador fosse liberado sob o pagamento de uma fiança de um milhão de euros (aproximadamente R$ 5,4 milhões), enquanto o recurso contra a condenação estava sendo analisado. Para a mandatária, essa medida foi inadequada e injusta, considerando a gravidade das acusações e a situação em que o ex-atleta se encontrava.

Daniel Alves, que tinha 41 anos à época da acusação, havia entrado em prisão preventiva no início de 2023. Depois de 14 meses detido, ele recebeu o direito à liberdade condicional em março de 2024. Esse episódio gerou grandes discussões sobre o tratamento dado a figuras públicas envolvidas em crimes de grande repercussão e sobre a importância da continuidade da luta das mulheres por justiça e igualdade em todos os âmbitos da sociedade.

Geovanna Thomaz

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