Brasil

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, manda recado pra Ronaldo Fenômeno

Reeleito recentemente à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues respondeu publicamente às críticas feitas por Ronaldo Fenômeno sobre o processo eleitoral da entidade. O ex-atacante da Seleção Brasileira chegou a cogitar uma candidatura ao cargo, mas recuou diante da falta de apoio por parte das federações estaduais.

As declarações de Ednaldo foram feitas durante entrevista ao programa “Show do Esporte”, da Band, exibida na segunda-feira (31 de março). Ao comentar as falas de Ronaldo, o dirigente foi direto ao afirmar que a CBF possui critérios definidos, semelhantes aos praticados por instituições como a Conmebol e a Fifa. “Com todo respeito ao Ronaldo, e já reiterei isso em outras ocasiões, mas não é o sistema. É uma instituição […] que tem critérios para as pessoas se candidatarem”, afirmou.

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, em entrevista coletiva da seleção brasileira feminina (Foto: Thais Magalhães/CBF)

Ednaldo ainda destacou que foi sob sua gestão que mudanças no estatuto foram implementadas, a fim de facilitar o processo de candidatura. Ele defendeu a legitimidade do modelo vigente e reforçou a importância da construção de uma relação de confiança com os clubes e federações. “Inclusive, foi na minha gestão que promovi alterações no estatuto para que esses critérios ainda fossem diminuídos”, completou.

Durante a entrevista, o presidente da CBF relembrou seu histórico de atuação no futebol brasileiro. Antes de assumir o comando da entidade, ele presidiu a Federação Bahiana por 18 anos. Segundo Ednaldo, essa experiência foi essencial para conquistar credibilidade junto aos clubes das Séries A e B, que foram determinantes em sua reeleição.

Aliás, o dirigente também ressaltou que a proximidade com o ambiente do futebol nacional foi fundamental em sua trajetória. “Essa estrutura não foi eu chegando e falando: ‘sou candidato’ e fui. Se a pessoa não está ali próxima e passando credibilidade, passando projetos para aqueles que estão dentro da estrutura, como clubes e Federações”, explicou.

Por fim, Ednaldo deixou claro que o apoio à sua continuidade no cargo não veio apenas dos grandes clubes, mas também de representantes de divisões inferiores. “Quando eu cito clubes, não estou falando apenas dos que votam, os que estão nas Séries A, B, C e D, mas também aqueles que não têm Série”, afirmou, reforçando sua visão de inclusão no futebol brasileiro.

Matheus Felipe

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