Botafogo

Botafogo: a declaração de Roger Flores direcionada a Luiz Henrique

O Botafogo estreou no Campeonato Brasileiro com um empate diante do Palmeiras, fora de casa. A partida marcou o início da trajetória do time na competição nacional, mas também serviu de termômetro para avaliar o desempenho sob o comando de Renato Paiva. A análise feita por Roger Flores, no programa “Seleção”, do SporTV, trouxe pontos relevantes sobre a atual fase da equipe alvinegra.

Durante sua participação, o ex-jogador destacou a ausência de atletas que anteriormente faziam a diferença no setor ofensivo. “Não tem esses jogadores para ter um jogo de proposição, de construção”, afirmou, referindo-se diretamente a nomes como Thiago Almada e Luiz Henrique. Para Roger, a falta desses atletas impede o time de adotar uma postura mais dominante em campo, sobretudo quando precisa controlar a posse e criar jogadas com maior fluidez.

Luiz Henrique, jogador Botafogo (Foto: Vitor Silva/Botafogo)

Ainda sobre o comportamento do time, Roger demonstrou interesse em observar o desempenho do Botafogo jogando no Estádio Nilton Santos. “Eu quero ver esse Botafogo jogando dentro de casa, porque ele era muito ofensivo nas mãos do Artur”, relembrou. Segundo ele, a equipe conseguia explorar melhor suas qualidades quando atuava diante de sua torcida, especialmente pelo estilo ofensivo construído em partidas no próprio campo.

Apesar do resultado sem gols, o técnico Renato Paiva demonstrou satisfação com a atuação apresentada. “Não estou satisfeito com o resultado, mas, de fato, tenho certeza de que volta a se confirmar que é um grupo de campeões”, declarou. Ele ainda ressaltou aspectos importantes que vão além da técnica. “Não só talento técnico, mas tático. Mas também no honrar esse escudo”, completou, apontando o comprometimento como uma das marcas do elenco.

Enquanto o desempenho ofensivo ainda gera discussões, a consistência defensiva mostrou evolução. A equipe criou boas oportunidades e teve postura combativa ao longo do confronto, o que reforça a percepção de que há uma base sólida a ser trabalhada. Eventualmente, com ajustes, o time pode apresentar um futebol mais envolvente, especialmente em partidas em casa.

Agora, o Botafogo volta as atenções para a Copa Libertadores. O próximo desafio será na quarta-feira (2 de abril), fora de casa, contra a Universidad de Chile, às 21h30 (horário de Brasília). O duelo, além de decisivo para a sequência da competição continental, servirá para observar como o elenco reage em contextos distintos ao Brasileirão.

Brenda Cezillo

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