Raphael Veiga em ação durante o jogo entre Palmeiras x Botafogo (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
O empate sem gols entre Palmeiras e Botafogo, no último domingo (30 de março), no Allianz Parque, marcou a estreia de ambas as equipes no Campeonato Brasileiro. Contudo, um lance nos acréscimos do segundo tempo chamou a atenção, não pelo placar, mas pela não aplicação de uma regra que passou a ser observada na competição nacional.
Aos 48 minutos da etapa final, o goleiro John, do Botafogo, encaixou a bola após tentativa de lançamento de Giay para Estêvão. Após a defesa, o arqueiro caiu no gramado e permaneceu com a posse por aproximadamente 20 segundos. Durante esse intervalo, o árbitro Ramon Abatti Abel levou tempo para iniciar a contagem prevista pela nova regulamentação da Fifa, e o lance seguiu sem qualquer tipo de punição.
De acordo com a nova diretriz da Fifa, caso o goleiro mantenha a bola nas mãos por mais de oito segundos, a arbitragem deve assinalar escanteio a favor do time adversário. Essa regra, que entrará em vigor oficialmente durante o Mundial de Clubes, entre junho e julho, já começou a ser utilizada de forma antecipada pela CBF nas partidas do Brasileirão.
Anteriormente, a orientação previa tiro livre indireto para a equipe adversária quando o tempo de posse ultrapassava seis segundos. No entanto, como raramente esse tipo de infração era punido — até por representar perigo direto à meta do goleiro infrator —, a Fifa decidiu alterar a forma de penalização. A ideia é que a nova medida seja mais eficaz e aplicável dentro do contexto do jogo.
Apesar disso, o que se viu na partida entre Palmeiras e Botafogo foi justamente o contrário da intenção da nova norma. A arbitragem não interveio, ainda que o tempo ultrapassado tenha sido claramente visível. O lance evidencia a dificuldade de adaptação às mudanças, tanto por parte dos árbitros quanto dos atletas, nesse início de competição.
Até o momento, nenhum dos sete jogos da primeira rodada contou com a aplicação da nova regra. Isso evidencia um cenário de transição, no qual a teoria ainda não se converteu em prática. A expectativa, aliás, é que, com o avanço do campeonato, esse tipo de conduta passe a ser corrigida com mais frequência, garantindo o cumprimento das atualizações propostas para o futebol.
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