Escudo do São Paulo (Foto: Reprodução/São Paulo)
A Conmebol iniciou um procedimento disciplinar para investigar um ato de racismo cometido por um torcedor do Talleres logo após a partida contra o São Paulo, disputada na última quarta-feira (02), em Córdoba. O episódio ocorreu no Estádio Mário Kempes, palco da vitória do time brasileiro por 1 a 0, na estreia da equipe na Conmebol Libertadores.
Conforme os relatos e registros divulgados nas redes sociais, um homem foi flagrado imitando gestos de macaco em direção aos torcedores são-paulinos. A gravação, feita por integrantes da torcida visitante, ganhou grande repercussão digital e gerou revolta entre os torcedores. A Conmebol confirmou oficialmente a abertura da investigação, que poderá resultar em punições ao clube argentino.
O regulamento da Conmebol Libertadores prevê sanções como multas e até a realização de partidas com portões fechados para casos dessa natureza. “Estamos comprometidos com medidas concretas no combate ao racismo no futebol sul-americano”, afirmou a entidade, em nota enviada ao ‘ge’. A decisão final sobre a punição dependerá da gravidade do caso e da eventual reincidência por parte do clube envolvido.
Aliás, o incidente acontece em um momento delicado, pois, dias antes, a entidade havia promovido reuniões sobre o enfrentamento ao racismo no futebol. Esses encontros foram motivados por outro episódio de discriminação racial, envolvendo o atacante Luighi, do Palmeiras, durante uma partida da Libertadores Sub-20.
A fim de intensificar o combate a essas práticas, a Conmebol anunciou a criação de uma lista de torcedores envolvidos em episódios de racismo ou violência, os quais serão impedidos de entrar em estádios sul-americanos. “Essas medidas são fundamentais para garantir ambientes mais seguros e respeitosos no futebol do continente”, acrescentou o comunicado oficial.
Além disso, o ex-jogador Ronaldo foi escolhido para coordenar um grupo de trabalho permanente da entidade. A iniciativa visa promover debates e sugerir ações que reduzam práticas discriminatórias e atos de violência nos eventos esportivos. Em suma, a resposta da Conmebol busca refletir uma postura mais ativa e eficaz frente à recorrência desses casos.
A decisão foi anunciada após reunião em Luque, no Paraguai, que contou com a presença de ex-jogadores, representantes de associações e autoridades de governos locais. “Tivemos ideias bacanas e compromisso de todos de avançar com medidas mais severas, de prevenção”, declarou Ronaldo. (clique aqui e leia mais)
Apesar das polêmicas, a reunião resultou em propostas práticas, como a criação de uma lista com nomes de pessoas envolvidas em atos de racismo que terão entrada proibida em estádios. Representantes brasileiros, como o embaixador José Marcondes de Carvalho e o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, defenderam penas mais rígidas. Entretanto, Ronaldo ponderou: “Ainda vamos discutir mais sobre isso, mas não vejo a punição esportiva como solução viável”, indicando que o grupo trabalhará para encontrar alternativas eficazes e equilibradas.
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