Troféu do Brasileirão (Foto: Lucas Figueiredo/ CBF)
A primeira janela de transferências de 2025 movimentou intensamente os bastidores de Bahia e Vitória, com ambos os clubes adotando estratégias distintas, mas igualmente impactantes. O Bahia investiu alto e se destacou entre os cinco maiores gastadores do país, enquanto o Vitória priorizou a quantidade de reforços, sendo o segundo clube da Série A que mais contratou.
O Tricolor destinou aproximadamente R$ 114 milhões para trazer reforços ao seu elenco, incluindo jogadores como Erick Pulga, Willian José, Kayky, Ronaldo, Santiago Mingo e Rodrigo Nestor. Parte desse valor foi aplicado em David Martins, inicialmente destinado às categorias de base. Já o Vitória desembolsou cerca de R$ 20 milhões para fechar com 16 atletas, abrangendo todas as posições. Os nomes incluem Gabriel, Lucas Halter, Pepê, Wellington Rato, Fabri e Lucas Braga.
Além das chegadas, as saídas também marcaram o período. O Bahia arrecadou cerca de R$ 80 milhões com negociações como as de Thaciano e Biel, e liberou nomes como Victor Cuesta, Carlos de Pena e Everaldo. Por sua vez, o Vitória realizou a maior venda de sua história com Wagner Leonardo indo para o Grêmio. Também deixaram o clube atletas como Patrick Calmon, Yuri Sena, Caio Vinícius e Léo Naldi.
Dentro de campo, os resultados são animadores. Ambos os times lideram seus grupos na Copa do Nordeste, estão nas semifinais do Campeonato Baiano e avançaram em competições eliminatórias: o Bahia na Libertadores e o Vitória na Copa do Brasil. Assim, o desempenho inicial confirma o impacto das movimentações realizadas.
Contudo, algumas pendências seguem abertas. O Vitória tentou, sem sucesso, contratar um centroavante de destaque. Jean Mota e Bruno Uvini, fora dos planos do técnico Thiago Carpini, continuam no elenco. No Bahia, Léo Cittadini ainda aguarda acerto com outro clube, enquanto Yago Felipe permanece pouco utilizado.
A nova etapa de transferências nacionais, entre 10 de março e 11 de abril, permitiu apenas registros de jogadores que disputaram estaduais. Novas movimentações mais abrangentes só poderão ocorrer na janela entre 10 de julho e 2 de setembro.
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