Botafogo

Ele mal chegou ao Botafogo mas já pode ganhar uma oportunidade no time titular

A vitória do Botafogo sobre o Juventude por 2 a 0, no sábado (05), no Estádio Nilton Santos, não apenas marcou os primeiros três pontos do Alvinegro no Campeonato Brasileiro, como também evidenciou mudanças no comando de ataque. A ausência de Rwan Cruz entre os relacionados voltou a chamar atenção, enquanto Mastriani estreou nos minutos finais e ganhou pontos com a comissão técnica.

Com a suspensão de Igor Jesus na Libertadores, após expulsão na derrota para o Universidad de Chile, o uruguaio recém-contratado deve ser titular diante do Carabobo nesta terça-feira (08), às 19h (de Brasília). Renato Paiva confirmou a preferência por Mastriani para a função, destacando a experiência e a familiaridade do jogador com o futebol brasileiro.

“Temos três camisas 9. O Rwan esteve praticamente uma semana fora do Brasil para tratar de problemas pessoais. Ele veio de um campeonato diferente e precisa de uma adaptação àquilo que é o Campeonato Brasileiro. O Mastriani, não. Para além dos seus 30 e poucos aninhos, já tem mais de duas temporadas no Brasil, com muitos bons números”, afirmou o treinador.

Atualmente, além dos três centroavantes citados, o Botafogo também conta com Elias Manoel e o jovem Kayke Queiroz para o setor. Elias, que tem passagem pelas categorias de base do Grêmio, também pode atuar pelas pontas. Já Kayke divide seu tempo entre os treinos com os profissionais e compromissos pelo Campeonato Brasileiro sub-20.

Chegada ao Botafogo

Mastriani chegou por empréstimo até o fim de 2025, com opção de compra. O atacante, de perfil mais fixo na área, foi visto pela diretoria como uma reposição necessária no elenco. A atuação, ainda que breve, contra o Juventude, reforçou sua condição de reserva imediato. “Com sua experiência, já conhece o jogo. Na base do vídeo e da análise individual, tem que perceber o que nós queremos, olhando também para aquilo que é o Igor e para a possibilidade de jogarmos com os dois”, completou Paiva.

Caso de Rwan Cruz

A situação de Rwan Cruz, por outro lado, envolve fatores extracampo. O jogador segue em processo de obtenção da cidadania búlgara e precisou viajar à Europa recentemente, com autorização do clube. Isso impactou diretamente sua preparação física e adaptação ao estilo de jogo brasileiro. Embora tenha sido relacionado para a estreia na Libertadores, não entrou em campo.

“Ainda que tenha qualidade, é um atleta que precisa se adaptar. Ele perdeu sessões de treino e ainda precisa entender o ritmo e exigência do nosso futebol. São coisas que pesam na hora da escolha”, explicou Paiva. Além disso, o treinador ressaltou que outras combinações ofensivas são possíveis, como duplas formadas por Igor e Mastriani, Rwan e Igor, ou até mesmo Mastriani e Rwan.

Ana Teixeira

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