A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou, em vídeo oficial, as análises do árbitro de vídeo (VAR) sobre dois momentos decisivos da partida entre Internacional e Cruzeiro, disputada no estádio Beira-Rio, válida pelo Campeonato Brasileiro de 2025. Os lances analisados envolvem a expulsão do zagueiro Jonathan Jesus, do time mineiro, e o gol anulado do atacante Wesley, pelo clube gaúcho.
O primeiro episódio ocorreu aos 20 minutos do primeiro tempo. O defensor Jonathan Jesus recebeu cartão vermelho direto após disputa com o atacante Wesley, quando este avançava em direção ao gol adversário. A decisão foi inicialmente considerada passível de cartão amarelo por Marcelo de Lima Henrique, árbitro da partida. No entanto, após comunicação com o VAR, ele optou pela expulsão direta por impedir uma clara oportunidade de gol, caracterizada pela sigla técnica “DOGSO” (Denying an Obvious Goal Scoring Opportunity).
A árbitra de vídeo Daiane Muniz validou a mudança de decisão, afirmando que, pelas imagens da câmera 4 em ângulo baixo, foi possível observar um “contato imprudente” do zagueiro. “Está confirmado o DOGSO, porque eu tenho o outro defensor, mas ele está atrás da linha da bola e não tem condições de disputar a bola com o atacante, que tem domínio, velocidade, distância curta à meta e só o goleiro na frente”, afirmou Muniz, justificando a decisão da arbitragem.
Ainda assim, a diretoria do Cruzeiro demonstrou insatisfação com a interpretação do lance e acionou formalmente a Comissão de Arbitragem da CBF. A revolta se refletiu em nota oficial publicada pelo clube e, posteriormente, em uma entrevista concedida por Pedro Lourenço, dono da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Cruzeiro. “Queremos tratamento igual”, afirmou o dirigente, sem esconder a insatisfação.
Outro momento analisado foi o gol assinalado por Wesley, que acabou anulado por impedimento. O VAR identificou posição irregular do atacante no momento da assistência. Embora este lance tenha sido menos contestado em relação à expulsão, a equipe gaúcha chegou a manifestar curiosidade sobre os detalhes técnicos da decisão.
Segundo a CBF, a validação do impedimento foi realizada de maneira criteriosa, com base na tecnologia de linhas virtuais. As imagens demonstraram que o jogador colorado estava à frente da linha de defesa no instante em que recebeu o passe, o que, conforme a regra, invalida a jogada ofensiva.
Durante a análise da expulsão, também foi possível ouvir a explicação de Marcelo de Lima Henrique ao capitão cruzeirense Lucas Romero. O árbitro destacou: “O lance fora da área, com disputa de bola, é para vermelho. É regra. Se fosse pênalti, seria amarelo.” A fala visava esclarecer o critério utilizado, que, ainda assim, não apaziguou os ânimos.
O episódio também repercutiu entre jogadores e comentaristas. Em uma postagem nas redes sociais, o atacante Gabigol ironizou a atuação da arbitragem, afirmando: “Enquanto isso, a preocupação é subir na bola”, em alusão às recentes orientações da CBF contra fintas com os dois pés sobre a bola.
Conforme os vídeos divulgados pela CBF, as decisões foram amparadas pelos critérios estabelecidos nas regras do futebol. Contudo, o sentimento de injustiça permaneceu entre os torcedores e dirigentes do Cruzeiro, que apontaram prejuízo direto no resultado final da partida, vencida pelo Inter por 3 a 0.
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