Gustavo Quinteros em ação pelo Grêmio (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
Completando 90 dias no comando do Grêmio, Gustavo Quinteros vive um momento de instabilidade técnica e pressão crescente por parte dos torcedores. O treinador, natural da Argentina e naturalizado boliviano, ainda não conseguiu estabelecer um padrão de jogo convincente, e suas escolhas táticas e de escalação têm gerado críticas nas arquibancadas e nas redes sociais.
O desafio desta terça-feira (08), contra o Atlético Grau, às 19 horas, na Arena, pela Copa Sul-Americana, representa uma chance decisiva para reverter o clima de desconfiança. Afinal, o adversário ocupa apenas a 9ª colocação no campeonato peruano e foi derrotado em casa na estreia do torneio continental por 2 a 0 pelo Godoy Cruz. O momento parece oportuno para que Quinteros busque aliar resultado e desempenho, algo que até aqui tem sido raro.
Desde sua chegada, Quinteros convive com um cenário pouco animador. O time teve atuações consideradas frágeis nas fases iniciais da Copa do Brasil, contra São Raimundo e Athletic. Além disso, praticamente não ofereceu resistência ao Internacional nas finais do Campeonato Gaúcho, sendo superado de maneira contundente.
Mesmo nos jogos em que o Grêmio conquistou vitórias, como diante de Atlético-MG e Sportivo Luqueño, o desempenho deixou a desejar. A equipe ainda aposta em um modelo rudimentar, com ênfase em ligações diretas, e demonstra pouca solidez defensiva. Conforme os últimos jogos indicam, o time cria pouco e sofre quando é exigido na marcação.
A derrota para o Ceará, pelo Campeonato Brasileiro, simbolizou os principais problemas do Grêmio sob o comando de Quinteros. Ao fim da partida, o treinador afirmou que “apenas o resultado havia sido ruim”, declaração que surpreendeu os torcedores. “Se ele realmente acredita nisso, o futuro se prenuncia tenebroso”, comentou um dos cronistas presentes na cobertura.
O lance final da partida, em que o goleiro Tiago Volpi subiu ao ataque para tentar o empate e foi pego fora do gol no segundo gol cearense, tornou-se emblemático da atual fase da equipe: desorganização, afobação e ausência de controle durante os jogos.
No cenário atual, os jogos da fase de grupos da Copa Sul-Americana surgem como uma rara oportunidade para resgatar confiança. Ainda assim, a simples vitória não basta. O torcedor exige também uma apresentação convincente, algo que reforce a perspectiva de evolução no desempenho coletivo.
Nesse sentido, as escalações de Pavón e Jemerson seguem gerando debate. Ambos têm sido mantidos entre os titulares, mesmo diante de atuações irregulares. Eventualmente, essas escolhas podem ser revistas, a fim de reduzir a rejeição que se acumula nas arquibancadas.
Por fim, a sequência de desafios se intensifica no fim de semana, quando o Grêmio enfrentará o Flamengo. Esse confronto, aliás, poderá definir os rumos do comando técnico. Até lá, a partida desta terça-feira se configura como determinante: Quinteros precisa recomeçar, e com urgência.
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