O narrador esportivo Rômulo Mendonça, reconhecido por sua atuação marcante nas transmissões da NBA e por seu estilo irreverente, fez um desabafo incisivo sobre a falta de união entre os profissionais da narração esportiva no Brasil. Durante uma fala recente, ele apontou o que considera um cenário preocupante na categoria, marcado por vaidades e ausência de solidariedade entre colegas de profissão.
De forma direta, Rômulo criticou o comportamento dos narradores, destacando a ausência de organização coletiva e a falta de engajamento na luta por melhores condições de trabalho. “A classe é desunida. Narradores não se unem. É egocentrismo e conversinha fiada. O máximo que se tem é grupo de whatsapp, uns e outros, só para fazer fofoca. Ninguém se une para ajudar ou contestar a imprensa, seja também para ajudar os de menos nomes, que estão tentando se provar. É só para fofoquinha”, afirmou.
As declarações de Rômulo expõem uma frustração que, segundo ele, vai além de questões pontuais. Conforme destacou, a cultura da autopromoção e da competição interna prejudica a possibilidade de avanços estruturais e coletivos dentro do segmento.
Esse posicionamento lança luz sobre um problema que, embora muitas vezes silenciado, parece ser recorrente nos bastidores da imprensa esportiva. Afinal, enquanto há mobilizações em outras áreas da comunicação e até do esporte por direitos e valorização profissional, o segmento da narração esportiva aparenta, segundo Rômulo, seguir um caminho inverso.
Outro ponto sensível abordado por Rômulo é o abandono, segundo ele, dos narradores em início de carreira ou que ainda buscam reconhecimento no mercado. Conforme suas palavras, falta apoio e abertura por parte dos nomes já estabelecidos. “Ninguém se une para ajudar os de menos nomes, que estão tentando se provar”, criticou, destacando a ausência de uma rede de amparo entre os profissionais.
Um chamado por mudanças estruturais
Embora o desabafo tenha sido pontuado por críticas duras, ele também representa um apelo por transformação. Rômulo Mendonça, aliás, é conhecido por não se esquivar de temas polêmicos e por manter uma postura crítica diante das estruturas do jornalismo esportivo. Suas falas sugerem, então, a necessidade de uma reavaliação coletiva sobre o papel dos narradores não apenas como vozes do entretenimento, mas como agentes de mudança dentro da própria categoria.
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