colo-colo x fortaleza (foto: reprodução/conmebol)
O confronto entre Colo-Colo e Fortaleza, válido pela segunda rodada da fase de grupos da Libertadores, realizado na quinta-feira (10), acabou marcado por episódios de violência e mortes e caos. O cenário sombrio, ocorrido dentro e fora do Estádio Monumental, em Santiago, culminou na renúncia de Pamela Venegas, chefe do programa Estádio Seguro, responsável pela segurança nos estádios do Chile.
Antes mesmo do apito inicial, dois torcedores do Colo-Colo perderam a vida nas proximidades do estádio. Segundo as investigações conduzidas pelo promotor Francisco Morales, os jovens — uma adolescente de 18 anos e um menino de 13 — foram vítimas de uma debandada provocada pela tentativa de invasão ao estádio por um grupo de aproximadamente 100 pessoas.
O tumulto foi agravado pela ação da polícia, que usou um veículo com gás lacrimogêneo. “Esses indivíduos, juntamente com pelo menos outras 100 pessoas, tentaram derrubar as cercas. Nesse contexto pouco claro, o incidente está sendo verificado”, afirmou o promotor.
Embora as circunstâncias ainda estejam sendo apuradas, a irmã da jovem morta, Bárbara Perez, declarou emocionada que a garota possuía ingresso para o jogo. “É uma família toda que está desolada, inclusive eu. Minha mãe está destruída. Só peço que me ajudem judicialmente e nada mais”, disse à imprensa chilena.
Conforme o jogo transcorria, novas cenas de violência vieram à tona. Aos 25 minutos do segundo tempo, quando o placar marcava 0 a 0, torcedores do Colo-Colo quebraram o vidro de proteção e invadiram o gramado. Jogadores do Fortaleza correram imediatamente para os vestiários. A arbitragem também deixou o campo, e a partida foi interrompida. Em seguida, a Conmebol anunciou o cancelamento do jogo.
O atacante Deyverson, do Fortaleza, que estava no banco de reservas, chegou a mostrar objetos que foram arremessados ao campo. A organização do time chileno tentou controlar a situação, enquanto o clube brasileiro trabalhou para garantir a segurança de sua delegação e dos torcedores presentes.
Diante da gravidade dos acontecimentos, a renúncia de Pamela Venegas foi oficializada. Ela estava no cargo desde 2022. O ministro da Segurança do Chile, Luis Cordero, comunicou a decisão em entrevista coletiva, explicando que a demissão se deu pelas circunstâncias do evento e pela forma como decisões foram tomadas. “Pamela Venegas apresentou recentemente sua renúncia, que foi imediatamente aceita”, declarou Cordero.
A autoridade chilena também lamentou os incidentes e destacou que “o futebol é um espetáculo que deve permitir participação sem medo ou risco. Atos de vandalismo são inaceitáveis, especialmente os ocorridos hoje”.
Atualmente, o caso está sendo avaliado pela Unidade Disciplinar da Conmebol, que decidirá os desdobramentos esportivos e possíveis sanções ao Colo-Colo. O Ministério Público do Chile também abriu inquérito para investigar a responsabilidade da polícia nas mortes. Eventualmente, o documento enviado pelas autoridades chilenas à Conmebol garantiu respaldo à decisão de não retomar a partida, mesmo com portões fechados.
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