O jogador Marinho - Foto: Mateus Lotif / Fortaleza
O clima de tensão marcou profundamente o confronto entre Colo-Colo e Fortaleza, disputado na noite de quinta-feira (10), no Estádio Monumental, em Santiago. A partida válida pela segunda rodada da Libertadores, foi interrompida após episódios graves de violência, incluindo a trágica morte de dois torcedores chilenos, atropelados por uma viatura policial nas imediações do estádio.
A revolta tomou conta das arquibancadas ao longo do segundo tempo, mais precisamente aos 24 minutos, quando torcedores do Colo-Colo invadiram o gramado. O elenco do Fortaleza, temendo pela integridade física, correu em direção aos vestiários. A segurança foi acionada, mas não conseguiu conter totalmente a confusão. A Conmebol ainda tentou retomar o jogo, contudo, decidiu pelo cancelamento quase duas horas depois.
O atacante Marinho, visivelmente abalado, expressou sua indignação nas redes sociais. “O que aconteceu ontem é algo que foge do futebol. Qual o exemplo que será passado ao mundo? Garrafa de vidro jogada em campo, moedas, sinalizadores… Pedra? A que ponto chegamos? Indignação é o nome. Sofremos atentado contra nosso ônibus ano passado e nada aconteceu aos responsáveis. Infelizmente, não há segurança para os jogadores, não há para nosso torcedor que viaja, para os familiares com crianças. E todos ficam expostos à guerra. Até onde iremos?”.
Meus pêsames aos familiares dos jovens que morreram ontem no confronto fora do estádio. Isso é lamentável. Crianças tendo a vida ceifada em jogo de futebol… Até quando?”, escreveu Marinho.
Também por meio das redes sociais, o meia Lucas Sasha classificou o ocorrido como um “verdadeiro absurdo”. Conforme ele destacou, é inadmissível que episódios de tamanha gravidade ainda ocorram no futebol em pleno 2025. Aliás, o jogador se somou ao sentimento de revolta manifestado por diversos companheiros de equipe.
Enquanto isso, a delegação do Fortaleza retorna ao Brasil nesta sexta-feira (11), aguardando uma definição da Conmebol. O Comitê Disciplinar da entidade irá decidir se a partida será remarcada ou cancelada em definitivo, levando em conta a confusão generalizada registrada em campo e fora dele.
Por fim, o episódio levanta questionamentos sobre a responsabilidade das autoridades locais e da organização do evento. Afinal, o que era para ser uma noite de futebol transformou-se em um cenário de insegurança, dor e perplexidade.
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